Órgão da menina de três anos que morreu afogada na última sexta-feira (27), em , foi doado para paciente em Minas Gerais. A captação foi feita no sábado (28), no Universitário da (Universidade Federal da Grande Dourados).

A menina foi vítima de afogamento em piscina no dia 22 de outubro, chegou a ser reanimada por 30 minutos e ficou internada na UTI Pediátrica do hospital. Devido a uma piora no quadro clínico, na sexta-feira foi confirmada a morte encefálica.

A família autorizou a doação de múltiplos órgãos. A captação foi na noite de sábado e os órgãos viáveis foram encaminhados para Minas Gerais, de acordo com a compatibilidade dos receptores. Não foram divulgadas informações sobre os órgãos doados ou o perfil do paciente mineiro.

Captação de órgãos

A captação só foi possível graças ao trabalho em conjunto da Equipe da UTI-Ped na manutenção do potencial doador, CIHDOTT (Comissão Intra Hospitalar de e Tecidos para Transplantes) do HU-UFGD sob suporte da OPO (Organização de Procura de Órgãos) de CG e da CET-MS (Central Estadual de Transplantes), equipes médicas e de enfermagem do Centro Cirúrgico do HU-UFGD e Equipe captadora de Minas Gerais.

“Muito obrigado pelo esforço de todas as pessoas envolvidas. E ainda envolvidos em um luto muito difícil. É a beleza desse nosso trabalho tão complexo e dolorido, mas ainda assim muito bonito”, agradeceu o superintendente Dr. Hermeto Macario Amin Paschoalick.

A doação de órgãos proporciona o prolongamento da expectativa de vida de pessoas que precisam de um transplante, permitindo o restabelecimento da saúde e, por consequência, a retomada das atividades normais. Devido ao número de partes do corpo que podem ser cedidas, cada doador pode salvar oito vidas ou mais.