Manifestantes se reúnem na Praça do Rádio em Campo Grande para realizarem passeata em respostas aos atos registrados em Brasília, que culminaram na depredação de prédios públicos.

Dezenas de manifestantes se concentram nesta segunda-feira (9) para realizarem passeata na Avenida Afonso Pena, Rua 14 de Julho e Barão do Rio Branco.

Um carro de som acompanha os manifestantes.

Para a representante do Fórum Popular Sindical da Juventude, Cléo Gomes, os atos registrados em Brasília foram o “estopim” que a incentivou a participar do ato.

“Já chegou no limite esses ataques a democracia. A eleição foi feita e a vitória reconhecida, inclusive por instituições internacionais”, comentou a jovem

Do mesmo modo, o presidente Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Marco Aurélio, afirmou serem vários os motivos que culminaram no protesto.

Marco Aurélio, presidente Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. (Foto: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

“Temos vários motivos. A reconstrução da sociedade democrática que começamos a construir em 1988 e está sendo atacada”, disse.

Saindo do trabalho, Carla Barbosa, de 24 anos, saiu do trabalho e passou no local para ajudar na manifestação. Pintando cartazes, a jovem afirmou que todos “se juntaram por uma causa: defender a democracia, ser contra os atos que estão acontecendo em Brasília”.

Por fim, os manifestantes ocupam três faixas da Avenida Afonso Pena, onde o trânsito segue lento.

Manifestantes invadem Brasília

Anteriormente, manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que iniciaram protesto em Brasília (DF), invadiram o Congresso Nacional.

Do mesmo modo, outro grupo, usando cores da bandeira, ocuparam o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.