Presos vão livrar escolas municipais de matagal que se multiplicou durante as chuvas

Serviços começam na segunda-feira (6) e devem durar pelo menos 30 dias

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Matagal em volta da escola (Foto: Leitor Midiamax)

Na quinta-feira (2) em uma reunião na 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes formalizou o pedido de ajuda da mão de obra carcerária ao juiz Albino Coimbra Neto.

A prefeitura solicitou em caráter emergencial equipe de presos para atender a atual demanda da rede municipal de ensino que enfrenta aumento considerável de mato no pátio e entorno, diante das constantes chuvas que têm ocorrido na cidade.

O juiz então determinou início imediato dos trabalhos a partir da próxima segunda-feira (6) pelo período de 30 dias, para oferecer um ambiente mais adequado aos alunos de professores.

Em contrapartida, o município irá oferecer o transporte dos presos da unidade prisional até as escolas e a alimentação, além de indicar o servidor responsável pela gerência do trabalho.

Rede Estadual

Em outra reunião, desta vez com o Secretário Estadual de Educação Helio Daher, foi reativado o convênio que garante manutenção das 13 escolas estaduais já reformadas pelos presos do regime semiaberto no projeto judiciário “Revitalizando a Educação com Liberdade”.

O secretário demonstrou interesse na ampliação do convênio para outras 10 unidades escolares de Campo Grande, além da criação de uma nova parceria para atender cerca de 10 escolas estaduais em Dourados.

No convênio anterior, que vigorou no 2º semestre de 2022, três detentos do presídio semiaberto da Gameleira faziam a manutenção das escolas. Eles ficam de dois a quatro dias em cada unidade, onde realizam reparos, jardinagem e demais serviços solicitados pela direção das escolas. 

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