Dourados registra dia mais quente do ano com 38,5°C e aldeias seguem sem água
Sexta-feira foi o dia mais quente do ano em Mato Grosso do Sul e previsão é de altas temperaturas no fim de semana
Marcos Morandi –
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Em Dourados, os termômetros registram o dia mais quente do ano com 38,5 graus. A temperatura foi medida pelo Guia Clima da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) às 14 horas e 17 minutos dessa sexta-feira (22).
Neste sábado (23), os termômetros podem registrar calor de 41°C, com taxa de umidade de até 20%, segundo informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). No domingo, a máxima deve ser de 43°C e taxa mínima de umidade relativa do ar de apenas 15%.
“A onda de calor deve continuar. Não há previsão de chuva para os próximos dias. Vamos torcer para que as condições mudem”, informou Fietz à reportagem do Jornal Midiamax.
O Inmet mantém aviso de alerta de grande perigo para algumas cidades de Mato Grosso do Sul, entre elas, Dourados.
Com isso, a Defesa Civil orienta para que a população consuma bastante água para manter a hidratação. Até o momento, não houve registro de nenhuma ocorrência causada pelo calor.
Desabastecimento nas aldeias
Com a onda de calor, a Reserva Indígena Federal de Dourados enfrenta desabastecimento de água, agravando ainda mais a situação crônica que afeta as aldeias Jaguapiru e Bororo. O caso foi denunciado por meio de vídeo que circula nas redes sociais e confirmado pelo capitão Ramão Fernandes.
“Já pedimos água até para Jesus e não sabemos mais o que fazer”, disse o capitão da Aldeia Jaguapiru, a mais populosa das aldeias. “É sempre assim. Ninguém assume a responsabilidade por esse sofrimento que estamos passando”, relata a liderança indígena à reportagem do Midiamax.
“Nesse momento não temos água nem para cozinhar, quanto mais para tomar banho”, relata o capitão. Ele disse que quando a água chega logo some das casas que têm encanamento.
“Além disso, não temos caixas para fazer o armazenamento”, explica Ramão, que já conversou com a coordenação do DSEI-MS (Distrito Sanitário Especial Indígena). A falta de água também afeta moradores das retomadas (acampamentos indígenas) que ficam no entorno da Reserva.
A reportagem do Jornal Midiamax conversou com o gerente regional da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul). Apesar do sistema não pertencer à concessionária, ele disse que tem disponibilizado caminhões-pipas para atendimento da comunidade.
“Além de fornecer água, nossas equipes fizeram melhorias no sistema melhorias. Ficamos quatro meses por lá ajudando”, disse Valente.
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