A administração da Casa da Mulher vai publicar em diário oficial, no dia 8 de março, o Dossiê Mulher. O documento é um compilado de ações e atendimentos da instituição e servirá para nortear atividades.

O documento foi elaborado com dados de atendimentos de mulheres em todos os setores dentro da Casa da Mulher Brasileira, entre eles recepção, delegacia, MP, Defensoria, poder judiciário e segurança pública. As informações contemplam o número de atendimentos e perfil dessas mulheres.

Subsecretária da Semu (Subsecretaria de Políticas para Mulheres), Carla Stephanini disse que os números são grandes. “O que impacta é que as pessoas não têm noção do quanto impacta. Não superamos a ideia de que em briga de marido e mulher não se mete a colher, qual valor nos temos?”, disse.

Segundo ela, cada profissional da Casa da Mulher chega a atender em média, 20 mulheres por dia e mais de 40% dos processos que tramitam na vara são de violência doméstica. Carla Stephanini destaca que o dossiê serve como base de estudo, fonte de pesquisa e orientação.

“Serve para traçar perfis e auxiliar na formulação de políticas públicas de enfrentamento a violência doméstica”, disse. O estudo do Dossiê Mulher será atualizado anualmente.

Cine Mulher e Selo CIG

Em evento nesta quinta-feira (2), a prefeitura de Campo Grande apresentou um calendário com 31 ações que serão realizadas em março. Entre elas o Cine Mulher, que levará apresentação de filmes nos bairros.

Além disso, haverá palestras, cursos de qualificação, rodas de conversa, exposições de arte, entre outros. A programação será publicada nas redes sociais da Semu CG.

Também foi entregue o Diploma Selo CIG (Compromisso com a Igualdade de Gênero), instituído por meio do Decreto nº 13.248 de 18 de agosto de 2017 e foi inspirado nos sete Princípios de Empoderamento das Mulheres, ditados pela ONU Mulheres Brasil.

Janete Vaz recebeu representando o grupo Sabin. “É um reconhecimento de trabalho. Temos uma empresa de alma feminina, de práticas que fazemos no dia a dia da empresa, valores familiares, espirituais, isso nos fortalece. A mulher não é reconhecida e para chegar a um patamar como esse passou por muitos desafios. O que não é diferente comigo, hoje ouço falar que inspirei muitas outras mulheres”, diz.