Complexo de acolhimento receberá nome de menina Sophia em Campo Grande

A solenidade, segundo a prefeita da Capital, Adriane Lopes, acontece no dia 10 de outubro.

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
(Foto: Reprodução, Redes Sociais)

A prefeitura de Campo Grande vai inaugurar a Casa Sophia, um complexo de prevenção e acolhimento de crianças e adolescentes. A solenidade, segundo a prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP), acontece no dia 10 de outubro.

No complexo, conforme anunciado pelo município nesta segunda-feira (2), também será ponto de refúgio para tratativas iniciais de acolhimento e encaminhamento aos órgãos competentes de vítimas de violência.

Ainda segundo a prefeitura, a Casa Sophia é dedicada a proteção social de mães, crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, submetida a violação de direitos, em situação de vulnerabilidade e risco de violência. O espaço vai oferecer atividades que contribuam a melhorar traumas decorrentes de todo tipo de abuso sofrido.

“Nós tivemos, infelizmente, o caso da menina Sophia. Era algo que não precisava ter acontecido e agora precisamos combater esse tipo de violência. Quando a gente ressalta um problema que aconteceu e que impactou todas as nossas vidas, mostra que precisamos chamar atenção para algo que está acontecendo. Estamos abrindo a Casa Sophia através da assistência social para melhorar as políticas no nosso município”, disse a prefeita.

O nome do espaço é uma homenagem à menina Sophia, que morreu aos 2 anos, na noite do dia 27 de janeiro de 2022. Ela foi levada pela mãe a um posto de saúde, onde as médicas que atenderam a menina constataram que ela já estava morta há pelo menos quatro horas. Tanto a mãe como o padrasto de Sophia foram presos e já indiciados pelo crime.

O casal ainda tentou alterar as provas da morte da menina para enganar a polícia. A prisão preventiva foi decretada no dia 28 de janeiro. A menina passou por vários atendimentos em unidades de saúde com febre, vômitos, queimaduras e tíbia quebrada. Em menos de 3 meses, a criança foi atendida diversas vezes sem que nenhum relatório fosse repassado sobre os atendimentos a menina.

Conteúdos relacionados