Comércio de Dourados cobra agilidade em obras no aeroporto e considerou demora como “vexatória”

Reformas no aeroporto estão orçadas em R$ 72 milhões e buscam aumentar pista de pouso e novo pátio para taxiamento

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Aeroporto dourados obras alan 1.
Custo da obra de reforma é de R$ 72 milhões (Foto: Divulgação, Asseco)

A Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados) divulgou nota cobrando maior agilidade na reforma do Aeroporto Francisco de Matos Pereira, em Dourados. A obra, de R$ 72 milhões, está prevista para ser entregue em agosto deste ano.

Vale lembrar que as obras realizadas no aeroporto estavam previstas para terminar em fevereiro deste ano, porém foi prorrogado por mais seis meses. A mudança nas datas causou revolta entre a classe empresarial e comercial de Dourados.

De acordo com associação, a interrupção do fluxo aeroviário prejudica o município em oportunidades, novas prospecções e negócios que impactariam renda, PIB e políticas públicas.

“Na qualidade de um centro imanente de oportunidades e de negócios não só para o contexto brasileiro, mas, sul-americano, torna-se tão impraticável quanto vexatório que as obras na infraestrutura do aeroporto regional se prologuem até o final de 2023”, afirmou a Aced em nota.

Ainda na nota, a associação pede que os órgãos competentes garantam “máxima urgência e recursos para acelerar a execução e conclusão das obras”.

Ampliação do aeroporto de Dourados

O aeroporto Francisco de Matos Pereira terá a estrutura ampliada, passando a contar com pista de pouso de 1.950 metros de comprimento por 30 metros de largura, além de pátio novo com a pista de taxiamento em terra.

Por fim, parte da obra é executada pelo Exército, que já chegou a 93% de conclusão.

Decreto municipal estabelece zona de proteção

Um decreto assinado pelo prefeito em 16 de março, mas publicado somente agora na edição suplementar do Diário Oficial do Município, estabelece algumas restrições a objetos projetados próximo ao espaço aéreo do Aeroporto Regional Francisco de Matos Pereira, em Dourados.

Segundo a administração, a finalidade do decreto é impedir interferência de antenas, postes e caixas d’água, até árvores, cercas e outras edificações. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) fica encarregada de fazer o levantamento da área para implantação da zona de proteção.

Conforme a medida, no caso da necessidade de supressão de árvores, as ações ficarão a cargo da Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos). Quando se tratar da retirada ou sinalização de postes, antenas, edificações e caixas d’água, as medidas serão tomadas pela Agência de Trânsito, sem ônus aos proprietários. 

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