A paralisação dos motoristas do transporte público de Campo Grande, no sábado (23), foi cancelada após previsão de adiantamento de salário, o vale, ainda nesta sexta-feira (22). A informação é do STTCU-CG (Sindicato Dos Trabalhadores Em Urbano).

Caso o pagamento não estivesse na conta, a categoria “cruzaria os braços” e não iniciaria o expediente às 4h30. O vale deveria ter sido depositado no dia 20 desde mês, entretanto, o alegou insuficiência financeira.

“Recebi a informação que o consórcio vai estar depositando o vale, com isso o movimento que a gente tinha preparado fica suspenso”, disse o presidente do STTCU-CG, Demétrio Freitas.

Ao todo, cerca de 1,3 mil funcionários estavam sem receber. O sindicato teria sido informado na quarta-feira (20), por meio de ofício do Consórcio Guaicurus, que não seria possível fazer o pagamento dia e que voltariam a conversar nesta sexta-feira.

Em coletiva de imprensa, na última quinta-feira (21), o diretor operacional do Consórcio Guaicurus, Paulo Victor, disse que a empresa realizou o pagamento da 2ª parcela do 13º dos funcionários, mas o adiantamento salarial que deveria ter ocorrido, na quarta-feira (20).

Reajuste da tarifa

O transporte coletivo de deve terminar 2023 sem o aos usuários após audiência de conciliação entre Prefeitura de Campo Grande e Consórcio Guaicurus terminar sem acordo, na terça-feira (19).

O debate girou em torno da data para o reajuste anual da tarifa e revisão do contrato de 2012 que deveria ser feita a cada sete anos, ou seja, em 2019, mas que ainda não foi definido.

Contudo, há expectativa de aumento da tarifa depois que o Conselho de Regulação estabeleceu em 12 de dezembro a tarifa técnica em R$ 5,95, um aumento de R$ 0,15 em relação ao valor anterior. O último reajuste para a população foi em março, que estabeleceu o valor em R$ 4,65. 

A tarifa técnica representa o valor pago ao Consórcio Guaicurus, somando a tarifa paga pela população e subsídios repassados pela Prefeitura e Governo do Estado.