O hacker que se autodenomina como Low Profile, do grupo , derrubou o site da Prefeitura de e mais dois portais nesta terça-feira (12). O ataque, segundo ele, foi motivado pela omissão da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura) diante do problema nas provas dos vestibulares da (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Em nota encaminhada ao Jornal Midiamax, o hacker afirma que os ataques foram iniciados no último sábado e novas invasões aos portais estão previstas para os próximos dias, “devido ao silêncio ridículo da Fapec”.

Além do site oficial da prefeitura de Dourados, a Rede Brasil de Televisão e Cine Araújo Dourados também foram alvos de ataques.

Por meio das redes sociais o grupo Anonymous ainda divulgou um ‘exposed' com documentos e informações pessoais de membros da diretoria da Fapec.

12 sites derrubados

No último sábado (9), 12 sites de prefeituras, previdências sociais e câmaras municipais de Mato Grosso do Sul ficaram fora do ar após ataques hacker. Na lista de sites atacados, estão a Prefeitura de Ponta Porã, Câmara de Corumbá, Prefeitura de Rio Negro, entre outros.

“Devido a falta de respostas da Fapec em resolver o problema, estamos atacando a infraestrutura do estado gerando grandes instabilidades em todo o Mato Grosso do Sul”, comunicou o hacker.

Erros em vestibulares

Capa de prova do UEMS aponta falta de revisão. (Canal Fala Povo)

A Fapec tem sido alvo de críticas de alunos e professores sobre a quantidade de erros em provas, que vão desde falta de revisão a questões com gabarito incompatível com o conteúdo. Nas redes sociais, foram levantadas as hashtags #ForaFapec e #MudaFapec.

Além disso, o portal da Fapec foi derrubado por mais de 16 horas nesta semana pelo hacker identificado como Low Profile, que seria da “Alta Hierarquia do Coletivo Internacional Anonymous”. As ameaças, nesta semana, também envolveram a exposição de dados pessoais de administradores da Fapec.

O Midiamax teve acesso a imagens das provas aplicadas nos vestibulares das duas universidades públicas. Já na capa da avaliação da UEMS, por exemplo, há um erro de digitação sobre a quantidade de questões, o que apontaria a falta de revisão. A prova prevê cinco alternativas, mas na pergunta 39 há apenas quatro.

Já na prova da UFMS, a questão 32 não teria alternativa correta. Na pergunta 34, as alternativas A e B poderiam ser consideradas corretas.

Levantamento feito por integrantes do movimento apontam erros em pelo menos dez questões na prova da UEMS e quatro na da UFMS.

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