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Cotidiano

Avaliação do antigo Hotel Campo Grande em R$ 30 milhões trava reforma e empresário questiona imposto

Previsão era que reforma para transformar prédio em hotel luxuoso iniciasse em novembro
Thalya Godoy -
Frente do antigo hotel Campo Grande (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O início da reforma do antigo , na Rua 13 de Maio, foi adiada devido a problemas na documentação com a Prefeitura, como o alvará que autoriza o começo da obra e o valor cobrado no ITBI (Imposto sobre a transmissão de bens imóveis). 

A previsão era que a reforma iniciasse na segunda quinzena de novembro e fosse entregue no segundo semestre de 2024.

O atual proprietário do local, Wagner Marcelo Monteiro Borges, explicou ao Midiamax que a burocracia tem emperrado o início da reforma do hotel, que promete mudar a cara do centro com um luxuoso hotel da rede Slaviero. 

O investimento na reforma é de cerca de R$ 30 milhões e prevê 135 apartamentos de alto padrão distribuídos em 13 andares.

Concreto, móveis antigos, lustres e relógio: o Hotel Campo Grande por dentro

O empresário contesta o valor que a Prefeitura de Campo Grande avaliou o imóvel, de R$ 30 milhões, já que o preço pago aos herdeiros do antigo proprietário foi a metade disso, de R$ 15 milhões. “Uma burocracia que está reinando”, ele classifica. 

A taxa do ITBI é cobrada 2% em cima do valor do imóvel. Caso o hotel fosse avaliado em R$ 15 milhões, o imposto seria de R$ 300 mil. Se a cifra permanecer em R$ 30 milhões, o empresário precisaria desembolsar R$ 600 mil. 

Wagner explica que pediu uma nova avaliação. Técnicos da Prefeitura foram até ao local e agora aguarda um novo parecer sobre o valor do imóvel. “Em cima desse valor sai a matrícula e, em cima da matrícula, sai o alvará”, explica. 

E a famosa rede de café?

Perguntado sobre a famosa rede de café, que poderia ser aberta em uma das lojas, Wagner explica que o contrato não foi para frente. Contudo, ele diz que outra marca no mesmo ramo deve ser instalada, sem revelar qual seria. 

O que diz a Prefeitura?

O Midiamax solicitou uma nota da Prefeitura sobre a documentação que tem travado o início da reforma. A (Secretaria Municipal de e Desenvolvimento Urbano) informou que o responsável protocolou um novo pedido de reavaliação e que o processo já está em andamento na pasta. 

Confira a nota completa:

A Semadur informa que caso qualquer proprietário de imóvel que não concorde com a avaliação realizada para fins de ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) que o mesmo solicite, via processo administrativo na Prefeitura, a revisão do valor de avaliação. 

No caso citado, o responsável já protocolou o pedido de reavaliação do valor do imóvel e o mesmo está sendo realizado pela Semadur, estando inclusive a análise dentro do prazo determinado em lei.

Quanto ao início das obras é necessário que o imóvel esteja com toda a documentação, bem como, escriturado no nome do atual proprietário, para que o mesmo consiga dar andamento em todos os trâmites necessários, portanto, sem a matrícula do Cartório finalizada não é possível solicitar um Alvará de Construção/Reforma, o que ainda nem foi formalizado junto à Semadur até a presente data.

Hotel das estrelas, espólio de 27 anos

Com atividades encerradas em 2001, cinco anos após o falecimento do proprietário, o prédio imponente na Rua 13 de Maio foi alvo de longas especulações, até o espólio no qual estava inserido tornar-se uma incógnita e arrastar-se por 27 anos.

O imóvel que hospedou celebridades e figuras importantes tem novo dono, o empresário Wagner Marcelo Monteiro Borges, conforme manifestação no espólio, em negociações que tiveram início em dezembro do ano passado – referente à aquisição do prédio e de um terreno de 480 m² contíguo ao Edifício.

* Matéria alterada às 14h07 para correção de informação

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