Levados à Rua 13 de Maio pela tradição ou para prestigiar algum familiar, campo-grandenses madrugaram em pleno domingo (28) para acompanhar o desfile de aniversário da Capital, que volta a ser feito após suspensão de 2 anos em razão da pandemia. Entre o público, teve gente que chegou às 5h30 para garantir um lugar na arquibancada e até quem levasse marmita para não ficar com fome e não ter que gastar.

“Eu trouxe água e alimento para passar o dia todo aqui”, comentou Aparecida Dantas, de 57 anos. Preparada para não passar “perrengue”, a avó “babona”, como ela mesmo faz questão de classificar, estava ansiosa para ver os netos desfilarem na avenida representando o colégio militar. “Vai ser o primeiro desfile de um deles, que tem 12 anos”, comenta.

Pela primeira vez, parada terá a participação de 7 entidades indígenas. (Foto: Henrique Arakaki)

Já para o bombeiro aposentado Teodósio de Moraes, de 50 anos, além da alegria em ver o filho, que também vai passar na avenida com alunos do Colégio Militar, a tradição do evento é outro motivo para participar. “Cheguei 6h30 para conseguia vaga. Eu particularmente gosto do evento, participo há muitos anos e acho que não deveria morrer essa tradição”, relata.

Para o casal Cristiano Leal Scienza, d e42 anos, e Patrícia Scienza, de 43, o evento virou motivo para encontro em família. “Vim acompanhar meu marido e ver minha filha desfilar pela primeira vez aqui em Campo Grande. Ela está toda empolgada e faz questão de mostrar isso. Para mim, é emocionante e gratificante”, comenta Patrícia.

O tradicional desfile cívico-militar em comemoração aos 123 anos de Campo Grande acontece na Rua 13 de Maio, no Centro da Capital. Cerca de 50 instituições estão inscritas para participar e, pela primeira vez, a parada terá a participação de 7 entidades indígenas.