Professores em greve continuam protestos em frente à Prefeitura de Campo Grande
Categoria se concentra no Paço a partir das 8 horas
Karina Campos –
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Professores municipais continuam em greve pelo reajuste escalonado definido em março deste ano pelo então prefeito Marquinhos Trad (PSD). Nesta segunda-feira (5), a categoria se concentra novamente em frente à Prefeitura de Campo Grande em protesto, a partir das 8h.
De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, a prefeitura ainda não sinalizou ou marcou uma nova reunião para discutir o assunto. “Estamos cobrando”, pontuou.
A paralisação acontece desde sexta-feira (2), pela cobrança da Lei 9.796/22, quando o reajuste da categoria foi escalonado, onde deveria ser pago 10,39% em novembro, entretanto, o município alega dificuldade financeira e ofereceu 4,78%.
O primeiro dia da greve foi marcado por uma passeata no centro da cidade, que reuniu mais de três mil pessoas, de acordo com a ACP. O movimento de paralisação das atividades vai até o dia 9 de dezembro, podendo a greve ser prorrogada em nova assembleia geral, até lá, professores seguem mobilizados.
Escolas sem aula
Por conta da greve, a maioria das unidades do ensino fundamental e Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) está sem aulas.
Segundo a categoria, 30% do quadro dos servidores continua atuando, respeitando a legislação. Algumas escolas não fecharam, seguindo decisão interna de cada unidade e da ACP.
Greve continua
O desembargador Sérgio Fernandes Martins negou o pedido de reconsideração da Prefeitura de Campo Grande contra decisão anterior e mantém a greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino).
Em nova decisão, na tarde de sexta-feira (2), o juiz diz que “não há que falar em reconsideração da decisão anteriormente proferida, em razão deste relator ter entendido pela necessidade de oitiva prévia do sindicato”.
Após negativa judicial, na quinta-feira (1º), em ação que tentava impedir o movimento grevista, a prefeitura ingressou com novo pedido para reconsideração da liminar, negada nesta tarde.
Com isso, a Justiça mantém a oitiva com os professores para saber o quantitativo e sobre a suspensão dos serviços de ensino na rede pública municipal. O sindicato da categoria já foi intimado.
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