Professores de Campo Grande devem analisar nova proposta de reajuste após o Carnaval

Reunião com Marquinhos durante a tarde terminou sem acordo

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Dezenas de professores se reuniram em frente a Prefeitura de Campo Grande na tarde de hoje
Dezenas de professores se reuniram em frente a Prefeitura de Campo Grande na tarde de hoje

Ainda sem acordo, uma nova proposta sobre o pagamento do reajuste salarial dos professores que atuam na Reme (Rede Municipal de Educação) deve ser apresentada pela Prefeitura de Campo Grande na próxima quarta-feira (2). Uma reunião foi realizada na tarde desta quinta-feira (24), mas o assunto ainda não teve desfecho.

Profissionais ligados a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) se reuniram na tarde de hoje em frente a Prefeitura Municipal para pressionar o executivo em relação a uma proposta encaminhada após assembleia realizada pela categoria na última terça-feira (22).

Na ocasião, a prefeitura ofereceu o pagamento de 10,06% da correção do piso salarial dividida em duas partes ainda em 2022, além do pagamento de 20,78% da correção em duas parcelas no próximo ano. Os valores não agradaram a categoria, que pede o pagamento dos 20,78% da correção neste ano, conforme documento enviado para a Prefeitura Municipal e discutido na tarde de hoje.

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Presidente da ACP, Lucilio Lopes. (Foto: Leonardo de França/Midiamax)

Em conversa com o Jornal Midiamax, o presidente da ACP, Lucilio Lopes, afirma estar confiante que o executivo municipal acate as exigências da categoria, “parece que caiu a ficha dele, acredito que será apresentada uma proposta dentro de nossas reivindicações”, comentou.

Apesar de descartada pelo presidente da ACP, Lucilio Lopes, o desejo de greve entre a categoria é perceptível nas reuniões dos sindicatos. Lucilio comentou, antes da reunião realizada hoje, que caso a nova proposta da prefeitura não seja aceita pelos professores, uma assembleia irá votar indicativo de greve e um dia de paralisação.

Governo cede reajuste aos professores estaduais

Após o Presidente da República Jair Bolsonaro (PL) anunciar reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores convocados, os professores de Mato Grosso do Sul terão reajuste inicial de 20% a partir de março.

Em reunião na noite desta quarta-feira (23), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, assinaram termo de compromisso para garantir o reajuste dos professores. Foi definido que os 20% serão pagos na folha de março.

Enquanto a partir de abril, sobe mais 14%, chegando os 34%. Até outubro, o Governo se comprometeu a cumprir a lei do piso dobrado e pagar reajuste de 90%. O impacto para os convocados na folha do Estado será de R$ 196 milhões para os convocados e para os concursados, R$ 100 milhões.

“Professor que está em início de carreira, que trabalhar por 40 horas semanais terá salário de R$ 10,4 mil”, disse o governador, referindo-se ao reajuste do piso dobrado previsto para outubro. Parta os concursados já está valendo o reajuste de 88%.

 

 

 

 

 

 

 

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