Reunião na quarta-feira (9) pode definir o fim do uso de máscaras em Campo Grande, adotado desde 2020 por causa da pandemia de Covid-19. Segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a decisão será em conjunto com Ministério Público, Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Consórcio Guaicurus, entre outros. O encontro está marcado para 15h30 de quarta-feira, no gabinete do prefeito. 

“[A reunião] é para que a gente possa delimitar se é necessário e oportuno nesse momento retirar as máscaras ou começarmos flexibilizando em alguns lugares”, afirmou. Teoricamente, hoje, a utilização do equipamento de proteção é obrigatória em todos os espaços, exceto para alguns públicos.

Queda no número de internações, bem como de mortes pela doença, após o pico mais recente e também vacinação com a terceira dose, faz com que o município cogite a retirada novamente. A Prefeitura do Rio de Janeiro decretou o fim do uso em ambientes fechados o que, segundo  Marquinhos, apesar das diferenças regionais, portanto da pandemia, acelerou a discussão em Campo Grande. 

MS caminha para endemia

Já Mato Grosso do Sul atingiu mais de 90% da meta vacinável na última semana de fevereiro deste ano e caminha para tratar a Covid-19 como uma doença endêmica, algo que inclusive já é discutido em outros estados brasileiros e países do exterior. Atualmente, o novo coronavírus é considerado uma pandemia, quando a doença é encontrada em mais de um continente, com transmissão comunitária. 

Nesta terça-feira (8), um dia após a prefeitura do Rio de Janeiro se reunir com o comitê científico, foi definida a desobrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. Com isso, o Rio se tornou a primeira capital do país a tomar a medida. O decreto foi publicado pelo prefeito Eduardo Paes.