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Cotidiano

Público menor e ‘fim de mês’ frustram venda de ambulantes no Desfile Cívico de Campo Grande

Mesmo com o retorno do evento tradicional, comerciantes ressaltam poucas vendas neste domingo (28)
Karina Campos, Ranziel Oliveira -
ambulantes
Alguns comparam queda de 50% no faturamento (Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Esperado por muitos ambulantes em todos os anos pela grandiosidade no número de pessoas, o Desfile Cívico, deste domingo (28), frustrou as vendas de quem se preparou ou estava animado para vender na região central de . Com o retorno, após dois anos, a expectativa era de fazer uma grana extra no tradicional evento de comemoração ao aniversário de fundação da cidade.

Daniel Rodrigues da Silva, de 61 anos, vendia espetinho e bebidas, já frequenta o desfile como ambulante há quatro anos. A justificativa para o baixo faturamento seria o número menor de pessoas assistindo, comparado aos últimos anos. Uma alternativa para não ficar no prejuízo com o material será seguir para os Altos da após a cerimônia.

“Hoje é fim do mês. Ganhei dinheiro para fazer compras, porque o salário mínimo não põe comida na mesa, só paga água e luz. Só de estar vivo aqui [já está satisfeito]”, disse.

Investindo na venda de chipa, Claudio Borges, de 56 anos, imaginou que o público seria menor, logo, preparou menos produtos para comercializar neste domingo. Ele está no ramo e acompanha o desfile há 20 anos.

“Está fraco [movimento], voltamos inseguros. Vendemos tudo, mas a gente estava prevendo, veio pouca gente. A maioria [desfiles passados] era mais de 40 mil pessoas, a avenida ficava cheia, hoje estava vazio. Esse pedaço [Rua 13 de Maio] ficava cheio, não dava para passar. Acho que veio menos de 30 mil pessoas [esse ano]”.

Daniel ambulantes
Daniel se preparou e deve encerrar dia quando vender todo estoque (Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Yara Faria opina que o fim do mês somou no baixo faturamento, já que quem frequenta estaria com pouco dinheiro para gastar na festividade. Ele foi até a região na tentativa de faturar vendendo salgados e pastéis. Ela estima que deixou de render de 40 a 50%. “Toda vez é bom, dessa vez não, esperava que fosse igual a todos os anos, mas não foi”, disse.

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