Ainda impactados pela crueldade praticada contra a gata ‘Xispita’, que foi torturada até a morte no último final de semana em Dourados, maior cidade do interior de MS, distante 225 quilômetros de Campo Grande, alguns moradores se reuniram em ato de oração em frente à casa onde ela foi encontrada.

O caso chamou a atenção nas redes sociais e ganhou e fez com que o SIG (Setor de Investigação Geral) entrasse na nas investigações. O acusado, um rapaz de 18, chegou a ser detido na manhã de segunda-feira (21) pelos agentes. Ele prestou depoimento ao delegado Erasmo Cubas, mas acabou liberado.

“Isso aconteceu de sexta para sábado, mas o registro da ocorrência feita pelo dono do animal aconteceu no sábado à tarde. E só tomamos conhecimento no domingo. O que inviabiliza uma prisão em flagrante”, explica o delegado, ressaltando que o caso não é uma atribuição do SIG  e que um eventual pedido de prisão preventiva fica a cargo de que  estiver a frente do procedimento.

Além do ato realizado por moradores do Jardim Europa, região nobre da cidade e onde ‘Xispita ‘ foi torturada e morta, internautas estão se mobilizando para que o caso não no esquecimento. Até um perfil foi criado no Instagram com o nome ‘Justiça por Pita’ e já tem mais de mil seguidores.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Dourados/Itaporã emitiu uma nota onde ressalta que “REPUDIA a agressão que levou a morte da gatinha, salientando que, a despeito da legislação, o art. 32 da Lei nº 9.605/98 considera crime os atos de abusos, maus-tratos e mutilação de animais, com aplicação das seguintes penas: multa, detenção de dois a cinco anos e a perda da guarda do animal.