Fronteira com a Bolívia segue fechada por protesto e mais de 100 entregas vão atrasar em MS

Além de caminhões, mais de 500 jovens que estudam na Bolívia não vão conseguir assistir aula

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Apenas o trânsito de pedestres está autorizado desde a madrugada de ontem (8). (Foto: Setlog)

Continua bloqueado para passagem de veículos trecho de fronteira entre Corumbá e a cidade boliviana de Porto Quijaro, na Bolívia. O acesso foi fechado desde a madrugada de ontem (8) e acontece em outros pontos do país vizinho. O objetivo é pressionar o governo do país vizinho a fazer o censo demográfico, adiado para 2024.

Na fronteira está autorizado o trânsito somente de pedestres. A expectativa é de que o bloqueio seja retirado na quarta-feira (10), somando 48 horas de manifestação.

De acordo com o Setlog Pantanal (Sindicato das Empresas de Transporte e Logística do Pantanal), mais de 100 caminhões que levam e trazem diferentes cargas para a Bolívia devem atrasar cronograma de viagem. O sindicato está acompanhando a movimentação e notificou empresas e motoristas que transitam na região.

Esta é a segunda vez em 15 dias que a fronteira é fechada – a primeira vez ocorreu em 25 de julho. Além do reflexo no comércio internacional, o fechamento reflete negativamente na rotina de estudantes. Atualmente, Puerto Quijarro abriga universidades onde dezenas de brasileiros, estudam, especialmente medicina. A estimativa é de que cerca de 500 estudantes cruzem a linha diariamente.

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