A (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) encerrou a reunião com a comissão da SED (Secretaria de Estado de Educação), na manhã desta quarta-feira (2), com previsão de um novo cronograma para avaliar o reajuste pedido pela categoria e efetivação de concursados. Cerca de 300 educadores se reuniram em frente à secretaria, no Parque dos Poderes, em , protestando com cartazes e gritos de “respeito”.

Segundo presidente da federação, Jaime Teixeira, a mobilização deve continuar até que parte das demandas seja atendida pelo legislativo. “A reunião durou 1h30, apresentamos a importância do governo publicar o edital com um concurso público até o fim do mês, além de dar celeridade ao processo seletivo que está lento dos concursados. Demos um prazo e no dia 10 de fevereiro teremos uma reunião permanente para definir datas. Queremos um espaço para negociação”, disse.

A comissão em reunião contou com a presença da secretária Maria Cecilia Amendola da Motta, titular da SED, Ana Carolina Araújo Nardes, da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), e Eduardo Rocha, titular da (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica).

Ainda conforme Teixeira, a mobilização deve continuar nos próprios dias. A definição final prevista deve acontecer em março. “Até o fim do mês de fevereiro gostaríamos de que o governo publicasse o edital em edição extra, para que em março a administração de educação atendesse a federação”.

Protestos

O movimento na manhã de hoje foi articulado pela Fetems, juntamente com os Simteds (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação) do interior. O pedido da categoria pede o reajuste de 33% no piso salarial nacional dos professores da educação básica, aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro, que vai passar de R$ 2.886 para R$ 3.845 para quem trabalha 40 horas semanais e terá grande impacto nas contas de estados e municípios.

Em Mato Grosso do Sul, além dos 10% de reajuste linear dado a todo o funcionalismo público, que contemplou, portanto, os professores, a categoria deve receber mais 20,8% após a decisão do presidente. No entanto, a medida vai beneficiar apenas concursados, deixando os convocados de fora, motivo pelo qual a Fetems organizou o manifesto.