‘Faxina’ no Aquário Pantanal não prejudica trabalhos dos bombeiros, diz comando

15 mergulhadores da corporação limparam os tanques do Bioparque Pantanal

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mergulhador bioparque pantanal
Mergulhador fazendo limpeza no Aquário do Pantanal. (Foto: Reprodução)

Após denúncia de que militares do Corpo de Bombeiros foram designados para fazer faxina no Bioparque Pantanal, o Comando da corporação informou que o serviço não prejudicou os trabalhos cotidianos.

Denúncia enviada ao Jornal Midiamax diz que 15 mergulhadores foram cedidos para “ficar limpando” os tanques de peixes e outros, que estariam de folga, ficaram de sobreaviso caso surjam ocorrências em rios e córregos que necessitem dos bombeiros de Campo Grande e interior.

O Comando disse que tem uma parceria institucional com vários órgãos do Governo do Estado e “dá apoio aos demais órgãos públicos e atividades ligadas ao Meio Ambiente e bem-estar da população”.

Mergulhadores do CBM foram convocados para realizar a limpeza e manutenção do Aquário do Pantanal após a quantidade de brigadistas contratados pela empresa responsável ter sido insuficiente, segundo denúncia recebida pelo Jornal Midiamax.

A Corporação destacou que, conforme a ‘Norma de Atuação das Atividades de Mergulho de Resgate’ vigente, os mergulhadores devem sempre executar instrução continuada, bem como desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes para o desempenho da função, entre outros.

E também reforçou que a atuação dos bombeiros mergulhadores no Bioparque Pantanal não prejudicou os demais trabalhos da corporação.

“Faxina” nos tanques do Bioparque Pantanal

A denúncia aponta que, mesmo com a contratação de brigadistas civis, teria sido pedido que dois bombeiros militares por escala atuassem como brigadistas também.

“Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros, que passam por um treinamento difícil e árduo para resgatar em locais de difícil acesso, rios perigosos, agora vão ter que ir lá para fazer faxina no Aquário”, comentou um militar, que terá a identidade preservada.

Ainda conforme a denúncia, teria sido pedido para mudar o termo “faxina” nos tanques, no documento de comunicação interna, após a ordem de serviço dos mergulhadores chegar ao conhecimento de um oficial de alta patente. “Os mergulhadores civis contratados pela empresa não estão dando conta, aí estão pedindo os bombeiros”, explicou outro militar.

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