De R$ 35 a R$ 5 mil, vendas de fogos de artifício ‘estouram’ no fim do ano
Fogos de artifício são comercializados em diferentes preços, formatos, cores e níveis de barulho
Thalya Godoy –
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Com a chegada das festas de fim de ano e em ritmo de Copa do Mundo, o que não falta nos céus são fogos de artifício em dezembro, o que, consequentemente, “estoura” as vendas do setor. Há diferentes formatos, cores, número de tiros e níveis de ruído para todos os bolsos e preferências para curtir os momentos de comemoração.
De acordo com o proprietário da Pirofogos, Álvaro Gasparetto, o ano todo tem bom movimento, mas os últimos meses são os melhores.
“A procura depende do perfil da pessoa, mas os kits têm boa saída porque são práticos. Tem o modelo que a pessoa quiser”, explica. Os valores dos kits variam entre R$ 100 e R$ 5 mil (este último tem cinco minutos de queima de fogos).
Irene Coutinho de Lima, sócia da Brasfogos, conta que a procura para a Copa do Mundo aumenta depois da primeira fase, mas que, durante o ano todo, as torcidas organizadas gostam de comprar sinalizadores e fumaça colorida. A melhor fase das vendas ocorre nos últimos dias do ano, como 29, 30 e 31 de dezembro.
Por enquanto, na Brasfogos as pessoas têm feito orçamentos e procuram saber das novidades deste ano. “Nós fazemos a contratação de funcionários temporários para as festas de fim ano, a procura na loja aumenta desde o dia 20. As pessoas geralmente deixam para a última hora”, afirma a empresária.
Tipos de fogos
Entre as opções há fogos de artifício de baixo ruído, bastante procurados por órgãos públicos, explica Álvaro. De acordo com a Lei Complementar nº 783/21, é proibida a soltura de fogos de artifício com estampido no perímetro urbano da Capital.
“Não existem fogos silenciosos. Os de baixo ruído são coloridos e explodem somente uma vez, diferente dos tradicionais que estouram uma segunda vez para ter a abertura das cores”, explica Álvaro.
Os valores iniciais para os fogos de baixo ruído na Pirofogos são de R$ 55, enquanto os tradicionais são a partir de R$ 35, o que explica em parte a menor procura da população.
Esse tipo de foguete é atraente para os que querem reduzir a perturbação de animais, idosos e doentes, por exemplo, que são mais sensíveis aos barulhos.
Os fogos com desenhos são produções mais elaboradas, consideradas classe D. A compra é realizada somente por encomenda por pessoas com carteirinha registrada na Polícia Civil. Já a soltura é feita por técnicos blaster pirotecnia, que para habilitação passam por um curso de formação.
“Se a pessoa quer um coração, o valor sai por cerca de R$ 250, enquanto cada letra sai no mínimo por R$ 150. Além disso, é preciso soltar vários para ver se sai de frente por causa da questão de vento e posição, já que a bomba sobe girando”, explica o empresário Álvaro.
Durante as festas de fim ano, conforme relata Irene, a procura é maior por fogos mais simples e coloridos para soltar em grupo. “Geralmente, aqueles que se adiantam têm mais opções. As pessoas querem soltar com a família, tem várias opções, não são só os fogos, tem o vulcão, chuva de prata, que são bem bonitos”, explica a empresária.
Classificações
A soltura dos fogos de artifício é permitida conforme idade, nível de capacitação da pessoa e polegadas do produto, sendo dividida em quatro classes:
Classe A – inclui crianças e estalinhos;
Classe B – até 15 anos de idade e bombas nº 1, como bombinhas;
Classe C – acima de 18 anos, inclui todos os tipos, exceto os da classe D;
Classe D – somente por técnicos habilitados, bombas acima de 4 polegadas.
O Brasil fica em segundo lugar na produção mundial de fogos de artifícios, ficando atrás da China. O município de Santo Antônio do Monte (MG) concentra a produção brasileira do produto.
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