Muitas pessoas que passaram no concurso da de vivem o mesmo drama, que é terem deixado seus empregos na expectativa de assumir o concurso, mas até agora não foram. É por isso, inclusive, que a categoria pressiona a Prefeitura com a possibilidade de greve.

Um dos casos mais graves é do brasiliense Lee Alexander Lino Velloso, 34 anos. Ele deixou a família, esposa e enteado, na capital federal e se mudou definitivamente para Campo Grande em maio. A ideia era ele fazer o curso de formação, única etapa que falta, e assumir o concurso em seguida.

“A gente entende que com a pandemia deu uma atrasada, mas o próprio governo do Estado de concluiu outros concursos e nós estamos aqui desde 2020”, reclama.

Para conseguir sobreviver até ser nomeado, Lee faz bicos ajudando a carregar e descarregar cargas em mercados. “É complicado porque a gente deixou tudo lá (Brasília) e não sabe o futuro”.

Adiamento da greve

Lee esteve na Praça do Rádio na manhã desta quinta-feira (7), onde a categoria  decidiu adiar em 72 horas a greve marcada para começar hoje. O prazo de adiamento serve para que os técnicos da Prefeitura analisem melhor as demandas dos guardas e façam uma nova proposta.

A categoria pede por adequação dos parâmetros de cálculos nos plantões referente ao Decreto Municipal de n° 15.101/2022, além da nomeação dos guardas que passaram no último concurso, como é o caso de Lee.