Com 200 ninhos ativos em Campo Grande, frio preocupa e pesquisadores visitam ararinhas
Queda na temperatura, desde o início da semana, pode ter causado a morte de aves, principalmente filhotes. No entanto, o levantamento só será finalizado no final deste mês.
Graziela Rezende –
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As baixas temperaturas no mês de novembro, que surpreenderam desde o início da semana e registraram queda histórica, também preocupam pesquisadores e voluntários que monitoram os ninhos ativos, de araras-azuis, em Campo Grande.
Ao todo, conforme levantamento do Instituto Arara Azul, existem 200 ninhos ativos na área urbana e, com a queda na temperatura, muitos filhotes podem morrer. No entanto, a certeza de possível mortes só haverá após o final do monitoramento.
“O monitoramento faz parte do projeto Aves Urbanas e é realizado há mais de dez anos. Em Campo Grande, começou em agosto, com a marcação dos filhotes. Eles foram marcados, nós também coletamos o material biológico, tudo isto antes deles voarem”, afirmou ao Jornal Midiamax a bióloga, professora universitária e pesquisadora, Neiva Guedes.
Segundo Guedes, são centenas de ninhos que estão sendo monitorados e a reprodução das araras continua crescendo. “Pode ter ocorrido um evento de perdas, com essa variação brusca de temperatura e temperatura baixa, logo no início da semana. Existem ninhos com filhotes, com ovos e muitos deles podem ter morrido, mas, só vamos saber ao certo quando concluir o monitoramento, no final deste mês”, falou.
A pesquisadora ainda comentou que o projeto é de longo prazo e que Campo Grande é a única no Brasil, com essa quantidade de araras, reproduzindo na cidade.
Ninho na Júlio de Castilho
Nesta manhã (4) a reportagem do Jornal Midiamax encontrou um ninho com dois filhotes, enquanto os pais, provavelmente, tinham saído para buscar alimento. Eles chegaram por volta das 7h e ficaram por cerca de uma hora e meia.
“Foi colocado a anilha no pé de cada um, com numeração por microchip e também coletaram sangue e fizemos marcações, principalmente porque já estão no período de sair do ninho”, finalizou a pesquisadora.
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