No Dia Nacional do Censo, comemorado neste sábado (8), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) promove ação no Centro de Campo Grande para conscientizar os moradores sobre a importância do Censo Demográfico 2022. A Capital de MS tem baixo índice de negação do levantamento e maiores dificuldades dos recenseadores são nos condomínios de alto padrão.
Conforme explicou o coordenador operacional do censo em MS, Alex de Almeida Uchoas, Campo Grande tem apenas 2% de negação dos moradores em receber os recenseadores. Outras capitais no país tem até o dobro.
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“Esse trabalho precisa ganhar notoriedade. Esse trabalho começou em agosto e mesmo assim em Campo Grande ainda encontramos alguma dificuldade, principalmente em condomínios de alto padrão. Existe uma dificuldade em acessar o síndico e também em locais que são porteiro eletrônico. Muitas vezes o responsável não está nem em Campo Grande”, disse.
O Censo Demográfico começou em agosto e, até então, já foram feitos 50% de cobertura na Capital. Foram mais de 1,2 milhão de pessoas entrevistadas e 560 mil residências visitadas. Agora a meta é entrevistar 2,8 milhões de pessoas e 900 mil residências.
“Vamos divulgar a preliminar desse tudo que é o numero populacional e divisão por sexo no dia 30 de dezembro. Já o estudo aprofundado, vai ser divulgado no segundo semestre de 2023”, disse.
A ação aconteceu na Rua 14 de Julho, na Praça Ary Coelho, em Campo Grande.
Foram distribuídos panfletos, pipoca, algodão doce e balões. Fátima Souza, moradora do Zé Pereira, disse achar importante a participação na entrevista do censo. “Atendi eles [recenseador do IBGE] em casa há um mês. É importante esse estudo”, disse.
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Censo em MS
Mato Grosso do Sul já contabilizou mais de 1 milhão de pessoas, segundo balanço do Censo Demográfico 2022, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), divulgado nesta segunda-feira (3). Até domingo (2), 1.167.011 pessoas haviam sido contadas em 407.812 domicílios de MS.
Conforme os dados divulgados, Mato Grosso do Sul está, até o momento, com 54,41% dos setores trabalhados. Até o dia 30 de setembro, 37.074 indígenas e 1.071 quilombolas foram contados. O Censo começou em 1º de agosto em todo o país.
De acordo com o levantamento, cerca de 2,27% dos domicílios no Brasil se recusaram a responder – percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência. A média sul-mato-grossense é ligeiramente menor em relação à nacional, com 2,12% de recusa.
Questionários dos recenseadores
Em relação ao tipo de questionário dos recenseadores, a princípio 88,4% responderam ao questionário básico e 11,6% ao ampliado em MS. O tempo mediano geral de preenchimento tem sido de 6 minutos para o básico e de 16 minutos para o questionário ampliado.
No Estado, o número de questionários respondidos de forma presencial foi de 81,4%, seguido pelo questionário feito pelo telefone, com 0,18% e questionário pela internet, com 0,13%.
Faixa etária
O sistema de acompanhamento da coleta permite gerar, ainda, pirâmides etárias parciais. Para Mato Grosso do Sul, os homens eram 48,6% da população recenseada e 51,4% eram mulheres.
“Já conseguimos observar na pirâmide parcial o envelhecimento da população, com o topo da pirâmide mais avolumado, e picos nas idades de 40 e 20 anos, conforme o esperado. Os indicadores de qualidade vêm mostrando que a informação é consistente, não há indícios de que haja sub ou sobre enumeração de alguma idade”, declara o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.
O diretor de Pesquisas, Cimar Azeredo, anunciou em entrevista coletiva, na manhã desta segunda, que o IBGE vai prorrogar o término da coleta do Censo, prevendo-o para início de dezembro. De forma que seja possível entregar os resultados no final de dezembro.