Campo Grande começa 2022 com salto de infecções por H3N2: 74 casos confirmados

Foram 32 novas notificações em 24 horas na Capital

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Uma das 20 tendas foi montada nesta manhã de quinta-feira na UPA Leblon.
Uma das 20 tendas foi montada nesta manhã de quinta-feira na UPA Leblon.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), confirma que Campo Grande tem 74 casos confirmados da cepa H3N2. Até a manhã desta sexta-feira (31), a Capital tinha 42 casos da doença, mas um novo boletim, divulgado na tarde de ontem mostra que o número saltou para 74.

Campo Grande registra uma morte causada pela cepa. O óbito registrado na cidade foi de um jovem, de 21 anos, que deu entrada no CRS Nova Bahia no dia 20 de dezembro e faleceu no dia 21 de dezembro. O paciente morava em Capital e não apresentava histórico de comorbidades. Além do rapaz, outras duas pessoas já morreram no Estado devido a cepa.

Tentando barrar a H3N2, na última quarta-feira (29), o Prefeito de Campo Grande anunciou a criação de 20 tendas que estão sendo montadas em dez unidades de saúde como forma de prevenção ao crescente número de casos de H3N2. O Chefe-do- Executivo contratou 30 novos médicos e renovou os contratos com outros 90 profissionais.

Sem pânico

No começo desta semana, o Secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, chegou a dizer não existe motivo para ‘pânico’, pois a atualização da vacina que previne contra a H3N2 já deve acontecer logo nos primeiros meses de 2022.

“Em março ou abril de 2022 já vai ter remessa de vacinas para a nova cepa. Não é uma situação de pânico como estamos observando”, explicou.

“Tem muita gente em busca do teste para H3N2 e eu sei de onde está vindo essa orientação. Temos unidades sentinelas para saber que o vírus está circulando em Campo Grande. Não é prerrogativa do Ministério da Saúde testar a população para a H3N2, o que existe é o comércio privado oferecendo o teste para uma questão comercial”.

Ainda nesta semana, o assessor militar da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Marcello Fraiha, também reforçou a não necessidade de pânico. “Estamos observando a nossa série histórica de influenza aqui no Estado, desde o ano de 2009. No ano de 2016 chagamos a registrar até 116 óbitos, porém este ano registramos dois óbitos”.

 

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