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Cotidiano

Após greve de professores, ACP se reúne com prefeita e definem data para discutir reajuste

Professores querem reajuste de 10,39% no salário, que será debatido com o Município na quarta-feira (14)
Thalya Godoy, Mariane Chianezi -
diálogo greve dos professores
(Foto: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Após a greve dos professores da rede municipal de Campo Grande, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Pública) se reuniu pela primeira vez com a prefeita Adriane Lopes (Patriota) nesta segunda-feira (12). O encontro aconteceu na Prefeitura Municipal e ficou estabelecida nova reunião na quarta-feira (14) para discutir o reajuste salarial da categoria.

Conforme o novo presidente da ACP, Gilvano Bronzoni – que vai tomar posse nesta terça-feira (13) – a prefeita não apresentou uma proposta no encontro nesta manhã, pois não estava na companhia da equipe técnica de finanças e gestão. Com isso, ficou definido que a negociação sobre o reajuste de 10,39% ficará para a quarta-feira.

“A categoria não vai aceitar menos que isso, se não a categoria retrocede. Nós já negociamos em março e demos prazo. Nós podemos discutir na quarta as condições para vir essa porcentagem. Ela sinalizou positivo, só não deu resposta agora porque estava sem equipe técnica e sabemos a importância, por isso não insistimos”, disse o novo presidente.

Nesta segunda-feira, os estão com atividades paralisadas diante de nova assembleia realizada na sede da ACP, com isso aulas devem voltar nesta terça-feira (13). Além disso, ainda não há calendário definido para reposição das aulas referente aos dias de greve.

Além da comissão da ACP, acompanhou a reunião a comissão de Educação da Câmara Municipal composta pelos vereadores Professor Juari (PSDB), Valdir Gomes (PSD), Beto Avelar (PSD), Professor Riverton (PSD), Carlão (PSB) e Ronilço Guerreiro (Podemos).

Fim da greve

Após rodada de discussões e votação na sede da ACP, professores da rede municipal de ensino decidiram pelo fim da greve a partir de sexta-feira (9). Desde o dia 2, parte dos professores deixou de trabalhar como maneira de reivindicar reajuste salarial de 10%, índice retroativo que está previsto em lei. 

Na quinta-feira (8), os profissionais da educação continuaram sem trabalhar com cronograma de atividades durante todo o dia. Os professores fizeram ação e panfletagem nas escolas durante votação para definir os novos diretores das unidades. 

Pelo que ficou definido em assembleia, em tese, as aulas retornariam na sexta-feira (9), no entanto, por causa do jogo do Brasil na Copa do Mundo, o dia foi considerado ponto facultativo, com dispensa dos estudantes.

Reposição das aulas

Com o fim da greve dos professores no último dia 8, um novo calendário para a reposição de aula deverá ser definido pela (Secretaria Municipal de Educação). A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) encaminhou documento ao Município para que datas sejam discutidas, mas até a última sexta-feira (9), Semed não havia respondido à categoria.

Conforme o então presidente do sindicato, Lucílio Nobre, o ofício à Semed em carácter de urgência para que as reposições possam ser discutidas. “Tem que ser em comum acordo, não é uma prerrogativa nossa. Vamos solicitar a reunião para ajustar essas reposições sem que haja prejuízo ao calendário do aluno”, disse à reportagem.

A Semed havia definido um calendário de reposição com base no encerramento da greve no dia 9 de dezembro, sexta-feira. Porém, com a decisão da categoria de encerrar o movimento um dia antes, o calendário sofrerá alterações.

Na sexta-feira (9), algumas escolas anunciaram reposição através das redes sociais, a Semed, no entanto, não confirmou calendário.

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