Confirmado: passe do ônibus vai a R$ 4,40 a partir de segunda-feira em Campo Grande

Valor foi homologado em Diário Oficial pela Agereg após imbróglio sobre o reajuste

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Terminal de ônibus em Campo Grande.
Terminal de ônibus em Campo Grande.

O passe de ônibus em Campo Grande vai subir para R$ 4,40 a partir de segunda-feira (17) — a nova tarifa já tinha sido anunciada na tarde de terça-feira (11), restando a publicação no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). Até então, o valor é R$ 4,20 e o acréscimo atual encerra, pelo menos por enquanto, imbróglio envolvendo o contrato do transporte coletivo.

De acordo com a portaria da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços) nesta quarta, linhas executivas, conhecidas como os ‘fresquinhos’, vão para R$ 5,40. Nos Dias do Trabalho, das Mães, dos Pais, aniversário de Campo Grande, Finados, Natal e Ano Novo, a tarifa ficará em R$ 1,75, 40% de desconto. 

Ainda de acordo com a nova portaria, o troco máximo estipulado para as linhas executivas, terminais de ônibus e estação Peg-Fácil será de R$ 20 e a tarifa especial de R$ 1,75 será exclusiva para pagamento em cartão eletrônico recarregável.

A Agereg leva em consideração o decreto publicado em dezembro de 2022, no qual limitou em até 5% o reajuste dos serviços concedidos pelo município, como abastecimento de água e esgotamento sanitário, transporte coletivo e terminal rodoviário de Campo Grande. Os R$ 4,40 representam acréscimo de 4,76%.

Acordo para evitar greve e barrar aumento maior 

Comissão envolvendo vários setores foi formada na semana passada, para evitar que motoristas entrassem em greve e garantir que o passe subisse para patamar aceitável em relação à população e Consórcio Guaicurus, concessionária do serviço na cidade — após reuniões, a conclusão foi definida na tarde de terça.

Antes mesmo do acordo, a Prefeitura de Campo Grande já havia anunciado que iria arcar apenas com os encargos de competência municipal e que iria aguardar um posicionamento do Governo do Estado sobre as concessões da REE (Rede Estadual de Ensino). No que cabe à Capital, um projeto de lei deve ser enviado à Câmara Municipal para isentar as empresas de ônibus do pagamento do ISS (Imposto Sobre Serviços). 

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