Vacinados contra a Covid-19 precisam esperar até uma semana para doar sangue

Os sul-mato-grossenses vacinados contra a Covid-19, o novo coronavírus, precisam esperar o período entre dois dias a uma semana para doarem sangue. A orientação do Ministério da Saúde e do Hemocentro Coordenador de Mato Grosso do Sul é que a população doe antes mesmo de se vacinar. Conforme nota técnica da Anvisa (Agência Nacional de […]

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Os sul-mato-grossenses vacinados contra a Covid-19, o novo coronavírus, precisam esperar o período entre dois dias a uma semana para doarem sangue. A orientação do Ministério da Saúde e do Hemocentro Coordenador de Mato Grosso do Sul é que a população doe antes mesmo de se vacinar.

Conforme nota técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o impedimento temporário para doação após o recebimento de certos tipos de vacinas tem objetivo de proteger tanto o doador quanto o receptor, bem como a qualidade dos produtos do sangue.

Esse intervalo entre a vacinação e a doação é uma recomendação Anvisa, válida para todos os serviços de hemoterapia e hemocentros do País, e tem objetivo de garantir maior segurança para doadores e pacientes.

O documento especifica que pessoas que recebem a vacina Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, podem doar 48h após a imunização. Já quem recebeu o imunizante Oxford/AstraZeneca, produzido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), precisa esperar sete dias. O tempo de espera varia de acordo com a produção do imunizante.

O Hemosul reforça que quem puder, doe antes de receber a imunização para que não haja necessidade de esperar o período de inaptidão e também para ajudar a manter o estoque dentro da regularidade.

“O ideal é que o doador apresente comprovante que indique qual vacina foi recebida. Doadores que não tiverem essa informação precisarão entrar na espera de 7 dias. Esse prazo vale para cada dose recebida. Se houver reação após a vacina, é importante que o voluntário doe após sete dias do desaparecimento dos sintomas”, afirma Marli Vavas, diretora geral da Rede Hemosul.

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