Com 3 a cada 4 adultos vacinados, a pandemia tem apresentado melhoras em e as internações têm apresentado queda. Na manhã desta terça-feira (27), a taxa de ocupação de (Unidade de Terapia Intensiva) Covid é de 60%. O Estado registrou uma média de 350 leitos ocupados nesta semana, enquanto a média da semana anterior era de 362 leitos. O cenário da pandemia é bem diferente do mês passado, quando MS chegou a uma taxa de ocupação de 105%.

Os dados são levantados no painel Mais Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Conforme levantamento, MS possui 575 leitos UTI adulto para pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e Covid, sendo que há 345 pacientes em estado grave internados em hospitais no Estado. Sendo assim, restam 230 vagas no sistema de saúde. 

Em relação aos municípios, a taxa de ocupação de leitos para pacientes com coronavírus em Campo Grande é de 66,88%, ou seja, há 102 leitos de UTI Covid vagos. Em Dourados, a taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com coronavírus é de 53,25%, enquanto em Três Lagoas é de 55% e Corumbá tem a menor taxa de ocupação, com 45%. Os quatro municípios são sedes de macrorregiões de saúde e recebem pacientes de outras cidades.

A situação do Estado é bem diferente do registrado no início do mês passado. O recorde de internações foi registrado no dia 8 de junho em MS, com 1.339 pessoas internadas com covid, sendo que 565 deles estavam em estado grave em UTIs. O painel ‘Mais Saúde' mostrava uma taxa de ocupação de 105%, com 31 pacientes atendidos além da capacidade e pessoas encaminhadas para internações em Rondônia e São Paulo.

Variante delta ameaça melhora na pandemia

Mesmo com a melhora nos indicativos da pandemia, a variante delta ameaça Mato Grosso do Sul. A variante delta começa a cercar MS e já está presente nos estados vizinhos, como Goiás, São Paulo e Paraná. A SES demonstrou preocupação com aumento de casos nas cidades que fazem divisa com outros estados

A secretária Crhistinne Maymone pediu a colaboração da população sul-mato-grossense. “Estamos aumentando nossa taxa de contágio e mobilidade urbana, é momento de prevenção e precaução. É importante que você nos auxilie. Precisamos chegar lá [na imunidade coletiva], seremos os primeiros, mas precisamos que nos auxilie no uso da máscara, distanciamento, evitar aglomerações e higienização das mãos”, alertou.