Além de dar explicações ao Senado, conforme requerimento aprovado, o Ministério da Defesa do terá que dar explicações aos familiares das vítimas, que exigem esclarecimentos sobre o acidente ocorrido com o helicóptero da Força Aérea na manhã desta quinta-feira (25). Durante a queda, três pessoas morreram e o único sobrevivente teve que ser levado sem maca para o Hospital Militar.

O senador Buzarquis considerou criminosa a falta de manutenção dos aviões. “Nessas condições não entraria em helicópteros da Força Aérea. A questão da manutenção é uma questão penal e duvido muito que a manutenção seja feita de maneira adequada”, questionou o parlamentar.

Logo após a queda do helicóptero tipo H1, que faz parte do lote de aeronaves doadas pela China, a Força Aérea do Paraguai informou em nota que já determinou a abertura de um procedimento investigativo para esclarecer as causas do acidente.

Em entrevista à imprensa paraguaia o General da Divisão Aeronáutica, Arturo González, garantiu que a aeronave estava em perfeitas condições. Entretanto, este é o segundo acidente envolvendo aeronave de propriedade da Força Aérea somente este ano.

Além da pressão política, os parentes dos três militares mortos durante o acidente e também do primeiro sargento Ariel Martínez Cabrera, que foi resgatado com vida, mas sem o uso de nenhum equipamento de segurança, prometem entrar na Justiça para que a Força Aérea Paraguaia seja responsabilizada.

Este é o segundo acidente em menos de um ano. Em fevereiro, um Cessna 402, que tinha saído de Fuerte Olimpo, no Departamento de Alto Paraguai, caiu em uma área urbana e por pouco não causou uma tragédia ainda maior. Segundo Informações da própria Força Aérea, sete pessoas morreram durante a queda.

No acidente desta quinta-feira (25), três dos quatro tripulantes morreram. Os corpos foram identificados como sendo dos instrutores Gustavo Rafael Velazco Acosta, Andrea Cubilla e Gustavo Arzamendia. Ariel segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Militar.