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Cotidiano

Sem registros da ômicron em MS, confira como é feito o monitoramento

A variante P1, que surgiu no Amazonas, ainda predomina no Estado
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MS tem uma média móvel de 122
MS tem uma média móvel de 122

A variante Ômicron continua a se espalhar e já registrou 11 casos no país. Estados vizinhos a , como Goiás e São Paulo, já registraram casos e a vacinação continua como a principal estratégia de prevenção. Para monitorar os casos, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) envia amostras para análise, mas nenhum caso foi identificado até o momento. Por enquanto, a variante de origem amazônica ainda predomina.

Dados do Ministério da Saúde apontam que foram 11 casos confirmados para a variante Ômicron no país. Os casos estão em São Paulo (5 casos), Goiás (2), (2) e (2). Dois estados fazem divisa com Mato Grosso do Sul e algumas medidas têm sido tomadas para evitar que a nova cepa se espalhe por aqui. 

A medida mais recomendada até o momento é a imunização. A população deve estar protegida para evitar casos graves e mortes, caso a nova variante seja identificada em MS. Na fronteira, o Governo do Estado lançou o Dia D para incentivar a dose de reforço com a Janssen. Além disso, a 3ª dose está disponível em todos os municípios do Estado. 

A capital sul-mato-grossense ainda instalou barreiras sanitárias como medida preventiva, com o objetivo de testar e vacinar os visitantes. Em Campo Grande, equipes abordam turistas e incentivam a testagem e a imunização antes mesmo que entrem no saguão.

Outra medida preventiva é evitar aglomerações. Diante do risco da variante Ômicron, municípios já anunciaram o cancelamento do Carnaval em 2022. Campo Grande já anunciou que a folia de rua não deve acontecer devido à preocupação com o coronavírus. 

“O surgimento de novas variantes preocupa técnicos em saúde do mundo inteiro. Em razão disso, em Campo Grande, optamos por não ter Carnaval de rua. Seria imprudente e irresponsável contrariar a ciência e colocar em risco a saúde da nossa gente”, justificou o prefeito Marquinhos Trad (PSD). 

Como a variante é monitorada

Com casos da variante Ômicron confirmados no país, o mapeamento genômico se torna ainda mais importante para evitar a disseminação em Mato Grosso do Sul. Como acontece desde o início da pandemia, o sequenciamento é feito em parceria com outras instituições do país, a maioria delas localizadas em outros estados. 

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) explicou que o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) colhe as amostras dos pacientes e envia para laboratórios de referência. Os laboratórios ficam em outros estados, como os da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Amazonas e no , além do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Porém, nem todas as amostras precisam percorrer tantos quilômetros para serem analisadas. A secretaria ainda indica que parte das amostras são sequenciadas pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). 

Variante P1 predomina

Os dados sobre as variantes identificadas em Mato Grosso do Sul são divulgados no boletim epidemiológico da SES, que é publicado às segundas, quartas e sextas-feiras. Informações mostram que a variante P1, de origem no Amazonas, predomina em MS.

Conforme o último boletim epidemiológico, 36,8% dos casos mapeados são referentes à variante que surgiu em Manaus e era considerada de preocupação, indicada por algumas pesquisas como altamente transmissível e com maior potencial de gravidade. Em seguida, está uma subvariante da P1, que representa 19,3% dos casos identificados. 

Só em terceiro lugar é que está a variante Delta, com 10,7% dos casos mapeados em Mato Grosso do Sul. Em quarto lugar está a B.1.1.28, uma variante de linhagem brasileira, que representa 9,5% dos casos. Em quinto fica a Zeta, linhagem brasileira que surgiu no e representa 9% dos casos de MS.

Para proteger população, especialista recomenda 3ª dose em MS

Considerando uma das taxas de imunização mais altas do país, MS conquistou uma posição considerada ‘confortável’ na pandemia, com uma média móvel próxima de dois óbitos diários. Mesmo assim, o infectologista da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Julio Croda, avalia que uma nova variante oferece riscos.

A população pode fazer a sua parte comparecendo aos postos de imunização para deixar a vacinação em dia. Nesta terça (14), Campo Grande aplica a 3ª dose para toda a população acima de 18 anos e a 2ª dose para vacinados com a Janssen. Para o infectologista Julio Croda, a dose de reforço se tornou ainda mais importante, diante do risco de uma nova variante do coronavírus.

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