Reivindicando melhorias, detentos da Gameleira fazem greve de fome há 5 dias, dizem familiares

Familiares de detentos do Penitenciária de Regime Fechado da Gameleira, em Campo Grande, reclamam de condições do sistema fechado. Pedindo melhorias na alimentação, comunicação e colchões, os presos fazem greve de fome há 5 dias, segundo denunciam familiares dos detentos. De acordo com a irmã de um custodiado, os presos estariam passando mal durante a […]

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Familiares de detentos do Penitenciária de Regime Fechado da Gameleira, em Campo Grande, reclamam de condições do sistema fechado. Pedindo melhorias na alimentação, comunicação e colchões, os presos fazem greve de fome há 5 dias, segundo denunciam familiares dos detentos.

De acordo com a irmã de um custodiado, os presos estariam passando mal durante a greve e com problemas de saúde. Em uma carta escrita por detento e entregue a parentes por meio de advogado, o preso diz que outros também adeririam ao protesto.

Outra familiar diz que o motivo da revolta dos detentos seria alimentos azedos, tratamento precário e redução no tempo de videochamada. “Estão pedindo socorro porque acontecem abusos contra os direitos humanos”, disse.

Outro lado

Em nota, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que os custodiados recebem três refeições por dia e o abastecimento da água é regular, além de terem disponível o atendimento de saúde e psicossocial, contato virtual com a família, já que as visitas presenciais estão suspendas, pela Covid-19.

“Desde o último sábado um grupo formado por lideranças negativas passou a recusar as refeições oferecidas, exigindo que sejam autorizadas algumas regalias na penitenciária, entre elas televisores nas celas. Importante destacar que a Agepen atua em conjunto com o Ministério Público e o Poder Judiciário, com correições regulares e audiências com internos no sentido de receber as demandas e atender o que realmente for pertinente”, comunica.

Ainda segundo a agência, os colchões mais antigos foram fornecidos em fevereiro de 2020 quando a unidade foi ativada, assim como os uniformes. “As vestimentas estão sendo renovadas conforme a produção própria em andamento, sendo dever do custodiados zelar por elas. Referente aos colchões, ocorrerão as reposições conforme aprovadas novas aquisições”, finaliza.

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