No Dia Mundial da Água, nesta segunda-feira (22), a Embrapa Agropecuária Oeste divulgou uma pesquisa de monitoramento de resíduos no Rio , em . O estudo que durou um ano encontrou cerca de 32 tipos diferentes de agrotóxicos na bacia da região.

Conforme a pesquisa feita entre 10 dezembro de 2019 e 11 de dezembro de 2020. O trabalho é da equipe do Laboratório de Análises Ambientais., os compostos selecionados foram estabelecidos com base no volume de comercialização de cada princípio ativo no Estado, como no uso nas culturas de soja, cana-de-açúcar e e a previsão legal dos valores máximos permitidos em agua superficial estabelecidos nas legislações estadual e federal.

De 45 tipos de agrotóxicos e produtos de degradação, 32 foram encontrados nas amostras da água, sendo 70% de frequência de ocorrência igual dos compostos analisados. De acordo com o pesquisador Rômulo Penna Scorza Júnior, a amostra aponta apenas componentes da atrazina da mais próxima ao valor máximo permitido pela legislação brasileira.

“Os compostos mais frequentes nas amostras analisadas foram a deetilatrazina (DEA), 2-hidroxiatrazina, atrazina. Os resultados servem como um diagnóstico do nível de do rio aos agrotóxicos utilizados nos principais sistemas de produção da região em estudo, fornecendo dados técnicos-científicos para aprimoramento de políticas e para o processo de avaliação do risco ambiental de agrotóxicos pelas autoridades regulatórias, subsídio na definição de medidas mitigatórias para atenuação da problemática como o transporte dos agrotóxicos para as águas superficiais, entre outros. ”, explica.

O estudo deve auxiliar em ações e medidas de racionalização do uso de agrotóxicos nos sistemas de produção predominantes na bacia, além de ajudar na recomposição das matas ciliares nas margens do rio, incentivo ao uso de insumos biológicos.