Na madrugada, Campo Grande registrou quase um terço da chuva esperada para o mês inteiro

Regiões do Santa Luzia e Carandá Bosque registraram os maiores acumulados de chuva

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Inmet alertou para risco de queda de árvores e alagamentos.
Inmet alertou para risco de queda de árvores e alagamentos.

A chuva retornou no fim da noite de terça (16) e início da madrugada de quarta (17) com ventos fortes e raios em Campo Grande. O volume de chuvas registrado na Capital foi grande e corresponde a quase um terço da chuva prevista para todo o mês de novembro, segundo a Estação Meteorológica Uniderp. 

O acumulado médio de chuva nesta madrugada foi de 50,6 mm em Campo Grande. Contudo, algumas localidades registraram mais chuva. Na região do bairro Santa Luzia, foi registrado um acumulado de chuva de 60,6 mm. Já na região do Shopping Campo Grande e do Carandá Bosque, o acumulado foi de 55,8 mm. No Jardim Panamá, a chuva registrou volume de 50,4 mm, enquanto o acumulado foi de somente 20,2 mm na região do Aeroporto. 

O meteorologista Natalio Abrahão Filho explica que a frente fria que está localizada entre Mato Grosso do Sul e São Paulo provocou muita chuva. “O volume das 23 horas até as 5 horas foi muito grande, corresponde a 31% do mês todo em Campo Grande”, afirma. 

Outras cidades de MS também registraram chuvas: Dois Irmãos do Buriti (69 mm), Rochedo (61,8 mm), Corguinho (54,8 mm), Ponta Porã (44 mm), Bela Vista (21 mm), Maracaju (21 mm), Aquidauana (18 mm), Nova Alvorada do Sul (9,6 mm) e Rio Brilhante (8 mm).

Previsão é de mais chuva em MS

O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima) indica que a previsão para a semana é de tempo instável, com pancadas de chuva de moderada a forte, com raios e rajadas de vento que chegam a 90 km por hora. “Além disso, a passagem de perturbações atmosféricas (áreas alongadas de baixa pressão), aliada ao aquecimento diurno e ao avanço de uma frente fria favorecerão o tempo instável nestes dias”. 

Nesta quarta (17), o destaque é para as regiões pantaneira, centro-norte e sudoeste, onde são previstos os maiores acumulados de chuva. “No restante das regiões, não se descarta pancadas de chuva com tempestades isoladas”, informou o Cemtec. 

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