O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 22,7% e o de homens foi de 18,3%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (36,0%); de 30 a 39 anos (19,3%); de 40 a 59 anos (17,4%) e 60 anos ou mais (10,3%). As pessoas pretas (25,8%) e pardas (20,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (19,8%) A mesma tendência ocorreu com a população com menor rendimento (sem rendimento até 1/4 do salário mínimo), em comparação com a de maior
rendimento (mais de 5 salários mínimos), 31% e 13%, respectivamente.

No estado, 59 mil pessoas deixaram de realizar suas atividades habituais em decorrência da violência sofrida, o que representa 14,5% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual.

Por fim, o estimou 395 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 19,9% da população, 4o maior percentual do País. As mulheres sofreram mais com esse tipo de violência do que homens, 22,1% e 19,9%.