Herança de família, terreno vira ‘lixão a céu aberto’ e dá dor de cabeça para moradores do Marcos Roberto
Um terreno localizado no bairro Marcos Roberto tem tirado o sono dos moradores, em Campo Grande. Herança de família, a área virou um ‘lixão a céu aberto’ e há seis anos só dá dor de cabeça para quem mora no bairro. Morando praticamente em frente ao terreno, que fica na Rua Japão com a Rua […]
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Um terreno localizado no bairro Marcos Roberto tem tirado o sono dos moradores, em Campo Grande. Herança de família, a área virou um ‘lixão a céu aberto’ e há seis anos só dá dor de cabeça para quem mora no bairro.
Morando praticamente em frente ao terreno, que fica na Rua Japão com a Rua Ouro Verde, Iara Cristina, de 51 anos, disse que após briga de família, o terreno ficou abandonado.
Ela comenta que já pediu orientação no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), falou com agentes de saúde, mas a situação segue sem solução. Segundo Iara, os moradores dos bairros vizinhos e muitos do próprio Marcos Roberto jogam lixo no local e ajudam a contribuir na proliferação do mosquito da dengue e na infestação de insetos e animais peçonhentos.
“Minha filha teve dengue hemorrágica, sem contar que tem muita infestação de escorpião, ratos e baratas. Somos reféns [do terreno]”, disse ela, que vive no bairro há mais de quatro décadas.
Eva Aparecida Domingues, de 56 anos, disse que mora há 5 anos no bairro e tomou a decisão de se mudar após diversos problemas com o ‘lixão’. Cuidadora de crianças, ela disse que cansou de matar baratas e retirar ratos de dentro de casa por causa da sujeira.
“As pessoas vêm de caminhão e até com caminhonete para jogar lixo aqui”, disse. A proprietária da casa onde Eva mora teria ido até a prefeitura pedir orientação, mas como o terreno é particular, naquele momento não teria conseguido resposta.
Morando próximo ao terreno, Luiz Felipe, de 19 anos, disse que mora na região há 1 ano e que praticamente todos os dias vê o gato de estimação aparecer com um rato.
Parte do terreno é destinado para a reciclagem de materiais e Arildo Alves, de 53 anos, é uma das pessoas que trabalha recolhendo o que não é lixo. “Mexemos com reciclagem e com responsabilidade. O pessoal que tem caçamba vem e joga aqui. O que está exposto aqui vai ser separado, o que não for, vai para o lixo. Não fazemos isso por maldade”, pontuou.
O trabalhador disse que na segunda-feira (15) está previsto para um maquinário ir até o local retirar o lixo que não for reciclado. A reportagem entrou em contato com a Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana) e por meio de assessoria de comunicação, informou que irá verificar a situação do terreno.
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