Funcionários de casas noturnas denunciam pressão para participar de protesto contra decreto em MS
O decreto estadual assinado nesta quarta-feira (10) pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) – que impõe toque de recolher às 20 horas e funcionamento de bares e restaurantes até às 16h horas aos fins de semana – desagradou de comerciantes a empresários do setor de eventos em Campo Grande. Protesto marcado para esta sexta-feira (12) deve […]
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O decreto estadual assinado nesta quarta-feira (10) pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) – que impõe toque de recolher às 20 horas e funcionamento de bares e restaurantes até às 16h horas aos fins de semana – desagradou de comerciantes a empresários do setor de eventos em Campo Grande. Protesto marcado para esta sexta-feira (12) deve reunir empresários do setor e funcionários denunciam pressão de alguns estabelecimentos para que eles participem do ato.
A mobilização para o ato de protesto começou com mais intensidade nas redes sociais nesta quinta-feira. “Trabalho essencial é aquele que coloca pão na mesa de cada um” é frase que consta em material divulgado por empresários do setor, seguido da #decretonão.
Nesta tarde, funcionários de casas noturnas procuraram o Jornal Midiamax denunciando pressão por parte de donos de algumas casas noturnas de Campo Grande. Segundo os funcionários, conforme imagens de conversas encaminhadas à reportagem, empresários estariam ameaçando com demissão trabalhadores de casas noturnas que não participarem do ato.
A reportagem chegou a falar com um dos proprietários de casas noturnas que supostamente teria pressionado os funcionários. Ao Midiamax, o empresário negou que ele ou funcionários dos estabelecimentos dele não participarão do ato. “É cada um por si”, disse o empresário.
Apesar da resistência de prefeitos de todo o Estado em cumprir as medidas mais severas para combater o avanço da pandemia, o decreto estadual mais rígido se sobrepõe a qualquer medida mais branda das prefeituras e, por isso, o cumprimento é obrigatório.
Ainda de acordo com o MPMS (Ministério Público Estadual) já há entendimento que se houver descumprimento das prefeituras sobre qualquer trecho do decreto, cada caso poderá ser judicializado.
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