Fogo no Parque dos Poderes: chamas atingiram 4 metros de altura e ameaçaram carros estacionados
Incêndio mobilizou 35 bombeiros, 7 viaturas e consumiu 150 mil litros de água
Arquivo –
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Incêndio que começou na tarde de quinta-feira (19) no Parque dos Poderes, em Campo Grande, mobilizou 35 bombeiros, 7 viaturas e consumiu 150 mil litros de água. Os dados foram fornecidos pelo Major Fábio Pereira de Lima, comandante dos trabalhos.
No auge da ocorrência, na noite de quinta, as chamas atingiram 4 metros de altura e a fumaça se espalhou por toda a região do entorno do Parque dos Poderes, que tem 285 hectares — mais que o dobro do Parque das Nações Indígenas.
As chamas começaram em terreno atrás da Acadepol (Academia de Polícia), mas se espalhou para a área do prédio. Foi o momento mais tenso do combate ao incêndio, pois o fogo ameaçava atingir carros que estavam no estacionamento da companhia.
Conforme o major, às 4h30 os bombeiros já haviam conseguido apagar o fogo e iniciaram, então, o trabalho de rescaldo.
A área devastada será calculada através de mapeamento por drone. Porém, os bombeiros precisam concluir o rescaldo e esperar a fumaça dissipar para iniciar o levantamento.
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Animais
O comandante informou, ainda, que a região é habitat de cotias, capivaras, quatis e cobras, mas que nenhum animal morto foi localizado até a manhã desta sexta.
O CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) também confirmou que não recebeu denúncia de animal morto ou perdido pelas ruas, mas reforçou alerta aos motoristas para ficarem atentos a possíveis animais desorientados por causa da fumaça que possam tentar fugir do Parque dos Poderes. Informações podem ser passadas pelo telefone 3357-1500.
Conforme Neiva Guedes, diretora do Instituto Arara Azul, animais estão andando pela cidade para fugir do fogo e o risco de atropelamento é grande. “Fica o alerta para motoristas irem com calma para evitar atropelamento”, alerta.
A bióloga explica que os bichos ficam desorientados pela fumaça e pelo estresse causado pela situação. “Deve estar havendo [animais pelos bairros] como quatis, catetos, capivaras, antas e tamanduás”, explica.
O veterinário responsável no CRAS, Lucas Cazati, informou ao Jornal Midiamax que não recebeu animais resgatados dos incêndios ou denúncias de animais ‘perdidos’ pelas ruas de Campo Grande, mas reforçou o alerta para que a população entre em contato, caso se depare com um bicho.
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) informou que o CRAS acompanha a situação e está pronto para auxiliar os animais, mas que ainda não recebeu pedidos de resgate.
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