Pular para o conteúdo
Cotidiano

Compra de 347 mil doses de vacina contra Covid-19 para Campo Grande emperra na certificação

O secretário municipal de saúde de Campo Grande, José Mauro, declarou na manhã desta sexta-feira (26) que a compra de 347 mil doses da vacina para Covid-19 que o município pleiteia junto ao Instituto Butantan esbarra na questão da certificação. “Uma vez que o município faz a compra direta, quem vai certificar [as doses]? Isso […]
Arquivo -

O secretário municipal de saúde de , José Mauro, declarou na manhã desta sexta-feira (26) que a compra de 347 mil doses da vacina para Covid-19 que o município pleiteia junto ao Instituto Butantan esbarra na questão da certificação.

“Uma vez que o município faz a compra direta, quem vai certificar [as doses]? Isso carece de processo de regulamentação federal para proceder a questão da certificação”, disse.

Apesar de o STF (Supremo Tribunal Federal) ter autorizado a compra de vacinas por estados e municípios, e permitido uma certificação à parte, o secretário pontua que, ainda assim, falta uma regulamentação federal.

Atualmente, quando as doses chegam ao país, elas são levadas aos dois laboratórios responsáveis pela certificação, que são o Instituto Butantan – da – e a Fiocruz (da AstraZeneca/).

Para José Mauro, o problema seria a responsabilidade em garantir a eficácia das vacinas compradas pelo município. “A questão mais complicada é a comprovação [certificação] de que o que estamos comprando funciona. Quem vai responder por efeitos colaterais que podem vir? Hoje é amparado por Fiocruz e Butantan”, explicou.

Outro empecilho é o valor. Campo Grande já iniciou as tratativas, mas antes de fazer a proposta formal, se deparou com um valor 3 vezes superior ao pago pelo .

347 mil doses para Campo Grande

No início do ano, a Prefeitura de Campo Grande propôs a compra de 347 mil doses da vacina Coronavac. A proposta havia sido apresentada ao Instituto Butantan, mas como as vacinas foram reservadas apenas para a compra do Ministério da Saúde, a negociação foi suspensa.

A imunização da população tem sido devagar em Mato Grosso do Sul, devido à quantidade de doses que são encaminhadas pelo Ministério da Saúde. Para o prefeito de Campo Grande, a autorização do STF para que municípios comprem vacinas deve agilizar a campanha.

“O presidente avocou pra si, centralizou, mas não cumpriu o planejamento. O Supremo Tribunal Federal disse: ‘disse o brasileiro não pode ficar a mercê de apenas uma pessoa’. [Por isso], os estados e municípios que tiverem disponibilidade financeira, por que não adquirir e dar imediatamente a vacina aos seus munícipes?”, disse o prefeito, Marquinhos Trad (PSD).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Cruzeiro e Corinthians empatam em jogo com menor público do ano

Polícia descobre laboratório sofisticado de droga e apreende 1,3 mil quilos de maconha

catan deputado prefeito ms emendas

Com deputado de MS, parlamentares de 14 estados acionam STF para livrar Bolsonaro de medidas cautelares

Palmeiras vence Fluminense de virada no Maracanã

Notícias mais lidas agora

MS alega na Justiça que chineses receberam incentivos para megaindústria, mas abandonaram área

Tarifaço dos EUA: Nelsinho Trad diz que comitiva não tem prerrogativa para negociar

TAMANDUA ENFRENTA ONÇAS NO PANTANAL

Desfecho impensável: tamanduá se recusa a virar comida e enfrenta 3 onças no Pantanal

‘Precisamos respirar’: Padaria interditada anuncia férias coletiva após ação policial no Taveirópolis

Últimas Notícias

Esportes

Santos perde para o Internacional na Vila e segue na zona de rebaixamento

Com o resultado, o time paulista permanece na 17ª colocação do Brasileirão

Esportes

Flamengo vira aos 39 do segundo tempo contra o Bragantino e encosta no Cruzeiro

O resultado mantém o time rubro-negro firme na vice-liderança, com 33 pontos

Polícia

Choque recupera SUV de luxo que seria vendida por R$ 40 mil no Paraguai

A abordagem ocorreu nas imediações de um atacadista na região do bairro Santo Antônio, em Campo Grande

Cotidiano

MS tem mais de 4,6 mil monitorados por tornozeleira eletrônica

A medida ganhou destaque nacional após o ministro Alexandre de Moraes determinar o uso pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)