Com autorização do STF, Marquinhos negocia compra de 347 mil doses para Campo Grande
Depois que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram que estados e municípios podem comprar e fornecer vacinas contra o coronavírus à população, o município de Campo Grande quer retomar as negociações. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que irá retomar o plano de comprar 347 mil doses de vacina, conforme havia sido proposto […]
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Depois que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram que estados e municípios podem comprar e fornecer vacinas contra o coronavírus à população, o município de Campo Grande quer retomar as negociações. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que irá retomar o plano de comprar 347 mil doses de vacina, conforme havia sido proposto no início do ano.
Em janeiro, o município já havia proposto a compra das doses ao Instituto Butantan e aguardava resposta. Com a autorização, a Prefeitura quer retomar a proposta e ainda pode negociar a compra de doses de vacinas de outros laboratórios. Marquinhos explica que, independente do laboratório, a Capital aceitará comprar qualquer uma das vacinas que sejam aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O prefeito ainda citou que a desconfiança com relação à vacina tem sido um comportamento novo na sociedade. “Eu sempre vacinei minhas quatro filhas, nunca questionei”, disse.
Com a autorização do STF, Marquinhos acredita que o Governo do Estado também deve negociar compra de novas doses para agilizar o processo de imunização em Mato Grosso do Sul. Com mais doses, a ideia é iniciar a vacinação de novos grupos.
347 mil doses para Campo Grande
No início do ano, a Prefeitura de Campo Grande propôs a compra de 347 mil doses da vacina Coronavac. A proposta havia sido apresentada ao Instituto Butantan, mas como as vacinas foram reservadas apenas para a compra do Ministério da Saúde, a negociação foi suspensa.
A imunização da população tem sido devagar em Mato Grosso do Sul, devido à quantidade de doses que são encaminhadas pelo Ministério da Saúde. Para o prefeito de Campo Grande, a autorização do STF para que municípios comprem vacinas deve agilizar a campanha.
“O presidente avocou pra si, centralizou, mas não cumpriu o planejamento. O Supremo Tribunal Federal disse: ‘disse o brasileiro não pode ficar a mercê de apenas uma pessoa’. [Por isso], os estados e municípios que tiverem disponibilidade financeira, por que não adquirir e dar imediatamente a vacina aos seus munícipes?”, disse Trad.
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