Com mediação de força-tarefa, sitiantes e indígenas dão trégua em conflito em Dourados

Após clima voltar a ficar tenso, representantes das forças de segurança estiveram no local na tarde desta sexta-feira e agendar uma reunião para a próxima semana

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Área conflito fica nas proximidades da Aldeia Bororó
Área conflito fica nas proximidades da Aldeia Bororó

O clima de tensão entre sitiantes e indígenas, iniciado na noite de desta quinta-feira (11) em Dourados, cidade distante 225 quilômetros de Campo Grande, ganhou trégua, pelo menos até a próxima quarta-feira (17). A área fica localizada nas proximidades da aldeia Bororó e às margens da Perimetral Norte.

Um acordo entre os dois lados resultou no agendamento de uma reunião que deve ter a mediação das forças de segurança, do MPF (Ministério Público Federal) e também a Funai (Fundação Nacional do Índio). A intenção era evitar um agravamento das disputas, como aconteceu no início do ano passado, quando três indígenas e um segurança privado acabaram feridos.

Pequenas propriedades ao lado da aldeia Bororó e às margens da Perimetral Norte estão ocupadas desde 2014.  Por conta desta situação, as disputas envolvendo sitiantes e indígenas tem sido cada vez mais constantes.

De acordo com postagens veiculadas nas redes sociais, há informações de que uma moradia indígena teria sido incendida. No local existem várias casas construídas de lona ou madeira. Por outro lado, os pequenos proprietários também reclamam que foram atacados primeiro e que inclusive a polícia teria sido recebida a pedradas.

A reportagem do Midiamax esteve nas proximidades da área onde os conflitos estão mais acirrados, mas não pode acompanhar as forças de segurança. Informações apuradas revelam que duas viaturas da Polícia Militar, duas do Batalhão de Choque e uma da Polícia Federal entraram   na retoma (área ocupada).

Segundo informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Militar de Dourados, a questão está pacificada. Entretanto, por conta das ocupações, a disputa pela posse da área foi parar na Justiça, sem prazo para ter uma solução, uma vez que o processo está parado no STF (Supremo Tribunal Federal).

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