Com o calorão e sem qualquer sinal de chuva na região, os incêndios no sul-mato-grossense ainda preocupam. Enquanto parte da equipe do se estabeleceu na região da Baía Tuiuiú na segunda (28), outra equipe se desloca para a região do Porto Esperança nesta manhã devido a novos focos de incêndio. 

O comandante da Operação Hefesto, tenente-coronel Vandner Valdivino Meirelles, explica que há uma preocupação com o fogo no distrito, já que é visto mesmo de uma longa distância. “Hoje nossa preocupação é com Porto Esperança, relatos dão conta de um foco considerável”, relatou. 

O Corpo de Bombeiros informa que 10 homens foram mobilizados para atuar na região do Porto Esperança, os militares chegam ao local por volta das 8 horas desta terça-feira (28). A região fica a cerca de 85 quilômetros da sede do 3º Grupamento de Bombeiros Militar. 

Segundo o tenente-coronel Meirelles, o deslocamento será por terra e a estrada é boa, portanto os militares não terão tanta dificuldade para chegar ao local. A base de apoio também já foi acertada, onde o efetivo poderá trabalhar durante dia e noite, até o combate do incêndio. 

“Dependendo da avaliação do oficial responsável, Tenente Lopes, estamos preparados para saturar a região, assim como fizemos com o Paraguai-mirim ontem”, explica. 

Incêndios na Baía Tuiuiú

A região do Paraguai-mirim preocupava os militares no fim de semana, mas os Bombeiros conseguiram debelar os focos de calor no local. Com isso, parte dos militares se deslocou para a região da Baía Tuiuiú, onde famílias inteiras foram resgatadas após a ventania espalhar o fogo e ameaçar a vida dos ribeirinhos. 

Na baía, a ventania jogou as labaredas para a outra margem do Rio Paraguai, a uma distância de 260 metros. Para atuar na região, foram deslocadas três equipes com 15 bombeiros.

As equipes abasteceram três barcos com mantimentos e equipamentos para montar a base avançada para os Bombeiros em uma propriedade rural próxima ao fogo. A ideia é que os militares fiquem no local 24 horas por dia, atuando no combate às chamas dia e noite. “Fizemos contato prévio com os fazendeiros, proprietários de terras rurais, por um local adequado para pernoitar, onde teremos comida, possamos beber água e utilizar o banheiro”, relatou o tenente-coronel Meirelles.