Planejamento do Ministério da Educação prevê abertura de duas escolas cívico-militares em Mato Grosso do Sul em 2021. Uma delas deverá ser a Escola Estadual Arlindo Neckel, em Chapadão do Sul, distante 330 km de Campo Grande.
A secretária estadual de educação, Maria Cecília Amendola Mota, esteve no município na segunda-feira (25) para conhecer as instalações da escola. Para confirmar a implementação do projeto, faltam apenas detalhes técnicos junto ao Governo Federal. Após, as matrículas serão realizadas via Governo do Estado, e o município entrará com cedência de funcionários, além da capacitação e formação dos profissionais.
Escolas cívico-militares em MS
O Ministério da Educação prevê ainda a implantação de outra escola cívico-militar em MS, mas não foi definida qual unidade será contemplada pelo projeto. Campo Grande já conta com duas escolas neste modelo.
![Com duas vagas em MS, SED define cidade para ter escola cívico-militar em 2021](/media/uploads/legacy/2020/03/WhatsApp-Image-2020-03-02-at-10.07.10-750x430.jpeg)
Para participar do programa, as escolas devem ter entre 501 a mil matrículas nos anos finais do Ensino Fundamental e Médio; atender aos turnos matutino e/ou vespertino; ter alunos em situação de vulnerabilidade social; desempenho abaixo da média estadual no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica; e contar com a aprovação da comunidade escolar, por meio de consulta pública presencial ou eletrônica.
Quando anunciado, em 2019, o programa previa 200 escolas neste modelo até 2023. Então, ano passado, mais de 50 escolas aderiram ao piloto do programa. Em Campo Grande, a Escola Estadual Alberto Elpídio Ferreira Dias – Prof. Tito, no Jardim Anache, e a Escola Estadual Marçal de Souza, no Jardim Los Angeles, foram escolhidas para o novo modelo e começaram o período letivo neste ano.
O modelo cívico-militar é diferente do modelo das escolas militares mantidas pelas Forças Armadas. De acordo com o MEC, as Secretarias estaduais de Educação continuariam responsáveis pelos currículos escolares e caberia aos militares a atuação como monitores na gestão educacional.