Com construção irregular, comerciante se acorrenta para adiar demolição de ‘espetinho’ em Campo Grande
Equipes da Guarda Municipal e Semadur estiveram no local
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Em um ato de desespero, o comerciante Renato Cavali acorrentou-se à estrutura que montou para vender espetinhos, a fim de adiar a demolição oficializada pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvido Urbano) e que deveria ocorrer nesta quinta-feira (29). Fiscais afirmam que a obra foi construída de forma irregular em um terreno no cruzamento da Rua General Alberto Carlos Mendonça de Lima, quase esquina com a Rua Nasri Siufi, região da Coophavilla.
Renato explicou ao Midiamax que tvive com a esposa e filhas pequenas em uma borracharia que fica em frente ao local, onde também trabalha durante o dia. O lote em que fez a construção foi repassado a ele por um vendedor de garapa, suposto proprietário, que decidiu abrir mão. Eles firmaram acordo e redigiram um documento a próprio punho, na tentativa de legitimar a negociação. O comerciante conta que antes, havia ali apenas a barraquinha de garapa, com uma cobertura feita de canos de PVC.
Como pretendia montar a venda de espetinhos no local para trabalhar à noite, comprou materiais de construção e melhorou a estrutura, erguendo um cômodo com porta e janela. Ele afirma que na quarta-feira (28), os fiscais da Semadur estiveram no local e fizeram a notificação, alertando sobre a irregularidade, sob a justificativa de que o terreno trata-se de uma área verde.
Nesta quinta, a Semadur voltou com uma retroescavadeira, acompanhada da Guarda Civil Metropolitana, para proceder com a demolição. Desesperado, Renato acorrentou-se à estrutura, impedindo que o maquinário operasse. No entanto, a demolição deve ocorrer nesta sexta-feira (30). Os fiscais informaram que quando fizeram a notificação, a construção não estava pronta e que o comerciante acelerou a obra, na tentativa de forçar uma regularização.
Disseram ainda que informaram com um dia de antecedência, para que o responsável pudesse retirar os materiais de construção que lá estavam. Renato, por sua vez, sustenta que não há nem mesmo uma ordem judicial. Em contrapartida, a Semadur explica que a ordem judicial só é necessária quando já existe obra concluída e habitada, o que não seria o caso em questão. O desfecho do caso será nesta sexta.
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