A Prefeitura de Campo Grande se reuniu, na manhã desta quinta-feira (16), com empresários, membros da Semadur (Secretaria Municipal do e Gestão Urbana) e Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e definiu que não exigirá mais restrições de limite de público e nem aferição de temperatura ou exigência de distanciamento em lugares fechados na Capital. A lista inclui shoppings, bares, restaurantes, academias, festas e até escolas particulares. As flexibilizações devem ser publicadas no Diário Oficial da sexta-feira (17) e valem a partir da segunda-feira (20). 

No entanto, máscaras e uso de álcool para higienização ainda devem ser adotados pelos frequentadores. Os lugares deverão respeitar o limite de lotação do prédio. Ou seja: se o lugar tem capacidade para 500 pessoas, poderá receber a totalidade prevista. 

Também não será mais necessário apresentar um plano de biossegurança, mas os empresários devem obrigar os presentes a fazerem uso das máscaras e do álcool para higienização.  

Prefeito de Campo Grande, (PSD) disse que a fiscalização continua. “Se não cumprirem, vão denunciar. Se denunciar, vamos fiscalizar. Se cabem 80, não coloquem 81, por favor. Esse é o novo normal”, anunciou aos representantes que estiveram na reunião. 

“Precisamos tomar todos os cuidados para não termos uma nova onda e que fique claro que essa é uma discussão técnica que tivemos, em equipe. Esses passos são dados por conta do avanço da vacinação em Campo Grande”, afirmou. 

Quanto à exigência de um passaporte da imunidade, Marquinhos acredita que cada estabelecimento ou evento pode pedir a comprovação da vacina. “O empresário pode cobrar ou não. Mas acredito que essa conscientização acontecerá com o tempo”, ponderou.

Imunização 

Campo Grande tem quase 70% da população com a 1ª dose e 54,05% com a imunização completa. Nesta quinta, soma 371.315 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia, com 33 novos registros nas últimas 24h. Foram registradas mais seis mortes, conforme boletim epidemiológico do coronavírus apresentado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). MS tem uma média móvel de 6,1 mortes por dia, a menor do ano.