Campo Grande inicia a vacinação contra Covid-19 de pessoas a partir de 40 anos nesta terça-feira (6). A aplicação da 2ª dose também segue acontecendo com doses de três imunizantes.
Conforme informativo da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), pessoas que tomaram a primeira dose de Coronavac até o dia 14 de junho deve seguir aos locais de vacinação para tomar o reforço da vacina; Quem tomou a primeira dose de Astrazeneca ou Pfizer até dia 6 de maio também devem procurar os locais de imunização para receber a segunda dose.
A orientação é para que as pessoas façam o cadastro no sistema de identificação prévia para evitar filas e aglomerações. O acesso é pelo site: http://vacina.campogrande.ms.gov.br.
Confira:
Ver essa foto no Instagram
7,4 mil doses da Janssen para Campo Grande
Campo Grande havia começou o dia sem doses para aplicação da primeira dose da vacina contra o coronavírus. Porém, doses remanescentes do estudo realizado na fronteira de Mato Grosso do Sul foram redistribuídas e a Capital recebeu 7.450 doses na manhã desta segunda-feira (5).
A Capital estava sem vacinas para continuar a aplicação da 1ª dose, enquanto o Estado reservava cerca de 49 mil doses que seriam destinadas ao estudo realizado em 13 cidades de fronteira de Mato Grosso do Sul, onde toda a população adulta será imunizada.
Em entrevista ao Jornal Midiamax no domingo (4), o titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande, José Mauro Filho, disse que não era coerente que o Governo do Estado deixasse doses guardadas enquanto a Capital não tinha vacinas para prosseguir com a campanha.
No entanto, a situação mudou pela manhã e a SES (Secretaria de Estado de Saúde) anunciou a distribuição de 20 mil doses remanescentes da vacina Janssen aos 66 municípios que não fazem parte do estudo. Com isso, Campo Grande recebeu 7.450 doses a mais da vacina da Janssen.
O secretário José Mauro Filho comentou que, como a estratégia para vacinação nesta segunda (5) já havia sido definida, a aplicação da 1ª dose retorna somente na terça (6). “Vamos distribuir para unidades à tarde, para amanhã conseguir abrir para um novo público. São poucas, vamos utilizar em unidades de saúde e, no máximo, um ou dois drive-thrus. Se abrir os quatro drive-thrus, a população da periferia fica sem vacina”, explica o secretário. (*Com Mylena Rocha)
Anvisa propõe suspensão de vacinação de grávidas com Janssen
Em documento publicado na última sexta-feira (2), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) propôs suspender a aplicação das vacinas da Janssen em grávidas, assim como a AstraZeneca/Oxford. A recomendação é que as gestantes recebam a Coronavac, ou o imunizante da Pfizer.
Em Mato Grosso do Sul, apenas quatro gestantes receberam dose do imunizante. Conforme dados do vacinômetro da SES (Secretaria Estadual de Saúde), três grávidas em Campo Grande e uma em Fátima do Sul receberam a dose única da Janssen.
Em maio a agência sugeriu a retirada da vacina da AstraZeneca para esse grupo após uma gestante no Rio de Janeiro ter desenvolvido trombose. Agora, a Anvisa adicionou a fórmula da Janssen à lista de restrições. A suspensão foi feita para evitar casos de trombose e formação de coágulos sanguíneos, efeitos adversos considerados muito raros após a vacinação com fórmulas com vetor adenoviral.
O órgão pede ainda que seja criado um sistema para identificar casos suspeitos da reação. Os sintomas mais comuns são falta de ar, dor no peito, inchaço ou dor nas pernas, dor abdominal persistente, dor de cabeça grave e persistente, visão turva, confusão, convulsões, manchas vermelhas no corpo, hematomas ou outras manifestações no local da injeção. Pacientes que apresentarem os sintomas devem procurar serviço médico.
No novo comunicado, a agência lembra da importância da vacinação e que os imunizantes citados são seguros e devem ser aplicados na população em geral. “A Anvisa reforça a relação benefício-risco favorável das vacinas contra Covid-19 autorizadas para uso no país, sendo essencial a continuidade da imunização da população”, diz o documento.
As gestantes estão no grupo de prioridades para a vacina contra a Covid-19 desde abril. Segundo a Fiocruz, a taxa de letalidade entre as grávidas é de 7,2% – na população geral, o índice é de 2,8%. Até o final de junho, 1.156 gestantes faleceram em consequência da infecção.