Campo Grande é a cidade que mais realizou exames de mamografias no Centro-Oeste

Levantamento do IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade) mostrou a Capital no topo do ranking

Arquivo – 07/10/2021 – 21:25

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Senhas para exames serão distribuídas a partir de segunda-feira
Senhas para exames serão distribuídas a partir de segunda-feira

O Outubro Rosa tem como objetivo principal alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, segundo o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade), estudo elaborado pelo Instituto de Longevidade MAG, Campo Grande é o município da região Centro-Oeste do país com a maior quantidade de exames de mamografias realizadas.

O levantamento da pesquisa considera a categoria ‘Cidades Grandes’. Para a análise foi avaliada a quantidade de mamografias feitas em mulheres entre 50 a 69 anos para cada 10 mil habitantes. 

“Um dos papéis do Instituto é discutir os impactos sociais e econômicos do aumento da expectativa de vida no Brasil e, principalmente, a importância de política públicas voltadas para o envelhecimento, além de chamar a atenção da população para se preparar para essa fase da vida.  O planejamento financeiro é fundamental para que as pessoas possam se programar para eventuais gastos com relação à saúde”, completa Henrique Noya, diretor-executivo do Instituto de Longevidade MAG.

Projeto para sobreviventes do câncer em MS

Para trazer um novo significado para a vida das mulheres que venceram o câncer de mama, o projeto Ressignificar vai atender, gratuitamente, mulheres de Mato Grosso do Sul que querem reconstruir aréola e mamilos. Por meio da tatuagem ou a micropigmentação, Larissa Fogaça devolve autoestima para as sobreviventes do câncer de mama.

Em parceria com a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), Larissa estará atendendo mulheres em quatro cidades em datas já definidas — Caarapó (13/10), Ponta Porã (14/10), Dourados (15/10) e Campo Grande (19 a 22/10).

Larissa contou ao Jornal Midiamax que o trabalho com o projeto Ressignificar surgiu após um acontecimento na família. “Meu primo foi diagnosticado com um câncer na têmpora. Por um milagre, o câncer sumiu e eu falei para minha prima que precisava realizar algo para as pessoas, para ajudar, para agradecer de alguma forma essa benção”, disse.

A esteticista então soube que em Campo Grande não havia nenhum profissional que realizasse a reconstrução de aréolas de mulheres que precisaram retirar parcial ou totalmente o seio em consequência do câncer de mama e, foi então, que descobriu a sua ‘missão’ o seu ‘dom’, como diz.

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