Com temperaturas chegando aos 40ºC nos últimos dias em Mato Grosso do Sul, a atenção redobrada com a saúde é considerada necessária para evitar sofrer com as consequências da desidratação, que é a principal causa de problemas nesse período de altas temperaturas e baixa umidade no ar. 

Aliás, o em conjunto com a umidade relativa do ar pode causar mal-estar até nas pessoas consideradas “saudáveis”, por não apresentarem doenças respiratórias ou cardiovasculares, de acordo com o clínico-geral Renato Figueiredo. 

O médico contou que é muito comum nessa época do ano que as pessoas se sintam mal por conta do calor excessivo. “A gente tem muita gente chegando com os mesmos sintomas nos postos de saúde causados pelas altas temperaturas. Acontece bastante”, contou ao Jornal Midiamax

Como ninguém está ‘imune ao calorão', é importante saber como agir ao presenciar uma pessoa tendo um mal-estar em um ambiente quente ou até mesmo se você, leitor, vir a sentir os efeitos das altas temperaturas. 

“Se a pessoa estiver na rua e começar a passar mal, a primeira coisa a se fazer é levá-la para um lugar fresco e arejado e colocá-la sentada ou deitada, dependendo do grau do mal-estar”, orientou Figueiredo. 

Quando ela estiver em segurança, é preciso acionar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que irá orientar o solicitante quanto aos procedimentos e também atender o paciente. 

O mesmo vale se a própria pessoa passar mal: sentar ou deitar em um lugar adequado e chamar o socorro. Os números disponíveis para são o 193, para acionar o Corpo de Bombeiros, e o 192, para o Samu. 

Como manter o bem-estar no calorão e evitar problemas na saúde?

Ninguém quer passar ‘mal de calor' e isso pode ser evitado com ações simples: “A principal dica é se hidratar, consumir bastante água. Às vezes, as pessoas acham que sucos ou refrigerantes podem suprir, mas não, tem que ser água”, explicou Figueiredo ao Jornal Midiamax. Segundo ele, um adulto com peso em 70 kg e 80 kg deve consumir de 2,5 a 3 litros de água por dia.

O profissional aconselha atenção especial para crianças e idosos nesse período. “Esses dois grupos não costumam pedir água, então é importante que outra pessoa sempre esteja oferecendo para que eles mantenham a hidratação”, disse. 

O clínico também aconselha a população que evite sair no horário de pico do sol, quando a temperatura é geralmente mais alta e o sol mais quente, entre 10h e 16h. “Quem faz exercícios deve evitar fazer fora desse horário e estar sempre com uma garrafinha de água para se hidratar”, recomendou. Além de sempre usar protetor solar para proteger a pele do sol quente.

Renato explicou à reportagem que no calor o corpo tende a perder mais líquido com o suor para tentar manter a temperatura corporal, mesmo que a pessoa esteja em casa e na sombra, por isso sempre se deve manter a hidratação.