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Cotidiano

Webinar “UFMS Internacional” apresenta experiência e oportunidades

Com aplicação em várias áreas, a internacionalização não se resume a universalizar conhecimento, culturas, experiências. É também a direção propulsora de oportunidade ímpar quando se busca um diferencial acadêmico/profissional nessa esfera globalizada. Nessa perspectiva, foi realizado hoje o Webinar “UFMS Internacional – experiências e oportunidades”, com o propósito de dissemin...
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Com aplicação em várias áreas, a internacionalização não se resume a universalizar conhecimento, culturas, experiências. É também a direção propulsora de oportunidade ímpar quando se busca um diferencial acadêmico/profissional nessa esfera globalizada. Nessa perspectiva, foi realizado hoje o Webinar “ Internacional – experiências e oportunidades”, com o propósito de disseminar as peculiaridades e os benefícios dessa experiência dinâmica e de mão dupla.

A apresentação, transmitida no Canal Youtube da TV UFMS, foi conduzida pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Nalvo Franco de Almeida Junior, ao contextualizar a internacionalização na UFMS até 2016 – quando as ações eram isoladas de pesquisadores e grupos de pesquisa, ocorriam de forma passiva e com algumas colaborações científicas – e nos dias de hoje.

Foi em 2017 que a internacionalização passou a ser institucionalizada com a criação da Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais (Aginova) e da Divisão de Relações Internacionais (Dirin), criação do Comitê de Gestão de Inclusão, Internacionalização e Ações Afirmativas e a aprovação do Plano Institucional de Internacionalização.

“A internacionalização é uma estrada sem volta e é o caminho para responder os desafios dessa sociedade globalizada”, afirma o pró-reitor.

No ano seguinte, houve a aprovação do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt), da Capes, que selecionou projetos de pesquisa em cooperação internacional elaborados por Programas de Pós-Graduação (PPGs) da UFMS.

O Capes/PrInt tem como proposições implementar e consolidar planos estratégicos para internacionalizar as instituições contempladas, de forma a aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação, em especial com a mobilidade de docentes e doutorandos.

“Esse foi um edital atípico no âmbito da Capes, uma provocação que nos questionou como queríamos internacionalizar. Das 108 propostas nacionais, a UFMS foi uma das 36 instituições contempladas, com cinco grandes projetos de pesquisa inseridos”, explica Nalvo.

Outras ações se somaram rumo ao internacionalizar como os cursos de EMI (English as a Medium Instruction), aplicado aos professores que passam a ministrar na graduação e na pós disciplinas em inglês; regulamento de mobilidade acadêmica internacional; instrução processual para acordo de cooperação internacional, Idiomas sem fronteiras, websites de PPGs com língua estrangeira e Programa Be_a_Doc (Grupo Coimbra) .

Mobilidade

De 2000 a 2019, houve 481 afastamentos de professores da UFMS para qualificação no exterior, sendo que apenas 56 (12%) foram para o exterior, número baixo, segundo o pró-reitor, mas que vem melhorando nos últimos anos com uma política mais agressiva de internacionalizar.

Experiências de mobilidade foram compartilhadas hoje por acadêmicos de graduação e pós-graduação e por um docente que esteve em estágio Pós-doutoral.

Estudante de Arquitetura e Urbanismo, Michel Carvalho da Silva apresentou sua experiência de um semestre na Universidade Santo Tomás, em Tunja, Colômbia, por meio do Programa Bracol.

“Foi um privilégio fazer essa graduação sanduíche. Quando eu soube que Tunja era uma cidade que me proporcionava essa imersão na arquitetura patrimonial, foi uma felicidade imensa. A oportunidade me permitiu trocas de experiências culturais e acadêmicas e manter até hoje contato com os docentes e amigos que fiz”, diz.

Já o doutorando do Programa de Pós-graduação em Tecnologias Ambientais André Almagro experimentou o Doutorado sanduíche na Universidade do Arizona, em Tucson, Estados Unidos.

“Foi uma oportunidade incrível e única, principalmente para quem está seguindo a carreira acadêmica. Estive no Departamento de Hidrologia e Ciências Atmosféricas, da Universidade do Arizona, considerado muitas vezes o melhor do mundo, onde encontramos os melhores professores da área. Na primeira semana, estava tomando café com os nomes que eu li durante o Mestrado e o Doutorado”, enfatiza André.

O estudante desenvolveu pesquisa relacionada ao seu Doutorado e participou de atividades do grupo de pesquisas do Departamento, para ganhar experiência. “Eu tinha receio no começo de ir para o exterior, mas hoje digo que é uma oportunidade que não pode se perder”, expõe.

Já experiente em imersões internacionais, o professor Anderson Caires, do Instituto de Física, esteve em 2010 na University of Esmechem Colchester, na para fazer o Pós-doc e recentemente voltou de lá como professor visitante pelo Capes/Print.

Segundo o professor, são experiências bem diferentes estar como aluno e como docente visitante.

“O professor tem uma posição permanente na sua Instituição e o compromisso de representa-la, fazendo um bom trabalho e trazendo possibilidades de fazer uma parceria de longo prazo, duradoura. São laços de longo prazo que vão impactar não só no meu laboratório, mas numa gama de estudantes”, avalia.

Para Anderson Caires, é preciso ir lá para aprender, mas também levar algo inovador. “Sou físico e foi trabalhar na Biologia. Fui aprender e contribuir e a minha passagem em 2010 criou uma linha de investigação na Essex que até hoje estão trabalhando”, expõe.

Trazer tecnologia, protocolo, produto e implementar no é essencial nessa via de mão dupla. “Agora, fui avançar em ouras metodologias, outras aplicações. É muito importante criar esse vínculo institucional, porque quando eu não estiver mais aqui, poderá haver continuidade dos trabalhos. As perspectivas de novos trabalhos aumentam enormemente com essas experiências”, diz o professor.

Oportunidades

Diretor da Aginova, o professor Saulo Gomes Moreira explica que outros destaques se somam as ações já apresentadas.

Estão em execução Projeto de Desenvolvimento Institucional “UFMS Internacional”, o projeto de extensão “Tradução para a Internacionalização”, o curso de Introdução à Cultura Chinesa (Grupo Coimbra) e os programas de mobilidade internacional Bracol, com a Colômbia, Bramex, com o México e UPorto, com a Universidade do Porto, em Portugal.

“Estamos com uma série de ações para aumentar a robustez internacional na UFMS, alinhado com as estratégias da Universidade”, afirma o diretor.

A pandemia modificou a experiência de estudantes que estavam no exterior, segundo o professor. “Mas a Dirin atuou de modo muito eficiente para assessorar esses alunos estavam no exterior, assim como os estrangeiros que estavam na UFMS”, completa.

Em breve, será lançada a dupla-diplomação do curso de Direito, a partir de acordo de cooperação entre a UFMS e a Universidade de Camerino, na . Também haverá programas de mobilidade internacional com o Instituto Superior de Lisboa (IST) e a Universidade de Coimbra, em Portugal.

O diretor da Aginova apresentou convite para o “Seminário Internacional on-line da UFMS”, a ser realizado em 20 e 21 de outubro, com objetivo de fomento as ações do Programa UFMS Internacional.

E no próximo dia 13 de outubro, encerram-se as inscrições para o Workshop Improve your knowledge about TOEFL – IBT exams. Gratuito, o workshop é exclusivo para estudantes de graduação da UFMS. Estão sendo disponibilizadas cinco vagas, com seleção pela chegada das inscrições (hora, minutos e segundos). Mais informações: https://aginova.ufms.br/workshop-improve-your-knowledge-about-toefl-ibt-exams/.

Saiba mais sobre oportunidades de mobilidade, projetos, programas e cursos em prol da internacionalização em https://aginova.ufms.br/unidades/relacoes-internacionais/. (Informações da asessoria)

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