Três hospitais particulares e HRMS terão novos leitos para coronavírus, diz secretário

A Prefeitura de Campo Grande já corre para reabilitar mais leitos clínicos e em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para Covid-19. O secretário de saúde, José Mauro Filho, informou que o pedido feito ao Ministério da Saúde trata-se da verba para reativar novos leitos e pela manutenção das unidades em funcionamento. “São leitos que a […]

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A Prefeitura de Campo Grande já corre para reabilitar mais leitos clínicos e em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para Covid-19. O secretário de saúde, José Mauro Filho, informou que o pedido feito ao Ministério da Saúde trata-se da verba para reativar novos leitos e pela manutenção das unidades em funcionamento.

“São leitos que a gente já habilitou e contratualizou com hospitais privados. É um refinanciamento para manter esses leitos e ampliar. Já se posicionarem favoráveis a ampliação o Proncor, El Kadri e Pênfigo”, disse o secretário, acrescentando que haverá aumento de leitos no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul). Entretanto, José Mauro não detalhou quantos leitos serão ativados ou quando isso ocorrerá.

A sobrecarga no sistema de leitos, principalmente UTIs, se dá por conta da redução feita entre outubro e novembro. Nesse intervalo, o município transformou 65 leitos UTI Covid-19 em leitos para outras enfermidades.

“Para manter um leito UTI precisa do recurso e quem estava arcando com isso era o Ministério da Saúde”, explicou José Mauro.

Essa semana, o senador Nelsinho Trad (PSD) solicitou ao Ministério da Saúde os recursos para ativação de 151 leitos, 50 mil testes rápidos e auxílio de R$ 38 milhões para a Santa Casa. Conforme o parlamentar, o único pedido que será negado pelo governo federal será o envio dos testes.

Segunda onda

Na avaliação do responsável pela pasta da saúde em Campo Grande, o município não está enfrentando uma ‘segunda onda’ de coronavírus. “É difícil classificar como onda, porque quando você olha para o gráfico, você vê um platô”, informou.

José Mauro detalha o repique de casos que a Capital vem passando. “Você tem picos de alta e baixa incidência. O que acontece é que aquela população das classes A e B, que estavam mais isoladas e que tem plano de saúde, agora está sofrendo. Por isso aumentou a demanda nos hospitais particulares. A interpretação tem que ser feita dessa forma”, analisou.

Testes

Em relação ao pedido dos 50 mil testes, o secretário admitiu que foi apenas mais uma tentativa de ratificar uma solicitação feita no começo da pandemia. Mas ressalta que há uma tendência em aumentar a quantidade de testes tipo swab em detrimento dos rápidos, considerados menos eficazes.

“O teste rápido o Ministério não dispõe mais, mas há uma tendência futura em trocar os testes rápidos pelo Swab”, explicou. Hoje, as 71 unidades de saúde de Campo Grande realizam os testes rápidos e 12 fazem o outro tipo de exame, “mas a tendência é aumentar o swab”, completou.

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