Toque de recolher: em três dias, 55 estabelecimentos são fechados em Campo Grande
Em três dias com toque de recolher foram fechados 55 estabelecimentos e mais de 181 pessoas foram abordadas e orientadas, em Campo Grande.
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De acordo com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), em três dias com toque de recolher foram fechados 55 estabelecimentos e mais de 181 pessoas foram abordadas e orientadas. Na capital a circulação pelo município está proibida das 22h às 05h.
Para a fiscalização e manutenção do toque de recolher foram mobilizados 120 guardas civis metropolitanos, em cerca de 50 viaturas e motos. Em live nas redes sociais, Marquinhos afirma que “acabou a tolerabilidade e paciência” para pessoas que desobedecem os decretos e toque de recolher.
“Ontem já fizemos prisões e hoje vamos levar mais gente para as delegacias. Não adianta falar que tem filhos, então fecha seu bar. O negócio não é só você pegar o vírus, é infectar alguém que estava obedecendo os decretos, não se trata só do próprio umbigo”, diz o prefeito.
Ao lado de Marquinhos, a guarda municipal, Ana Paula comenta que “infelizmente várias pessoas continuam circulando na cidade, reduziu, mas ainda tem gente desobedecendo”. Segundo a guarda, na última segunda-feira (23), pelo menos 11 pessoas foram notificadas.
Ana Paula diz que as pessoas flagradas em frente das residências estão recebendo orientações sobre o toque de recolher. “O toque de recolher é para permanecer apenas dentro de casa”, lembra.
Outras medidas
O prefeito comenta sobre o fechamento da rodoviária de Campo Grande, que a partir desta terça-feira (24) não receberá embarques ou desembarques. “No terminal rodoviário da nossa cidade 90% das pessoas que chegam é do estado de São Paulo, então não tem como gente. Eles lá possuem o maior número de mortos por coronavírus, não há como condescender com uma atitude dessa natureza”.
Marquinhos faz um aviso aos cartórios de Campo Grande: “estão como serviço essencial, mas devem obedecer os decretos e medidas de segurança, caso contrário, iremos fechar também os cartórios”. Sobre os moto entregadores da capital, o prefeito faz menção como “heróis honrados, que estão nos ajudando a não chegar nas tristes estatísticas de outros estados, estados irmãos de MS”.
Por fim, o prefeito recomenda que os campo-grandenses cumpram “todas as determinações, pois todas elas são embasadas em recomendações do Ministério da Saúde“. Ele afirma que a vacina para o coronavírus é “permanecer nas próprias casas”.
Campo Grande possui 22 casos confirmados da doença, segundo boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) desta terça-feira (24). O prefeito considera o número baixo, se comparado com outras capitais, e garante que “se nós não tivéssemos tomados as medidas antecipadamente e vocês estivessem desobedecendo, com certeza os números seriam maiores. Não vamos esmorecer, vamos continuar em quarentena, eu peço, por favor, fique em casa”, fala em apelo.
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